Na cópula canina a
penetração acontece ainda com o órgão sexual flácido, isso só é possível
porque o órgão tem um osso que permite a penetração e somente com a
fricção é que ocorre a ereção. Os cães machos possuem uma espécie de
“bulbo” próximo a base dos testículos, chamado de “bulbus glandis“.
Quando ocorre a ereção peniana, este bulbo é preenchido com sangue e
isto fará com que ele aumente o seu volume. As cadelas possuem uma
cérvix que é praticamente plana e possui uma “fossa”, na qual o “bulbo”
peniano irá se encaixar. O processo de preenchimento sanguíneo do bulbo
ocorre já no interior do canal genital da cadela. O sêmen dos cães é
muito ralo com baixa contagem de espermatozoide e este tamponamento
vaginal por intermédio da glande aumentam a chance de fecundação.
Uma
vez com o bulbo inchado, é praticamente impossível que o órgão genital
masculino seja retirado do canal genital feminino. Parece ser uma
situação desconfortável, mas tudo tem uma razão biológica de ser! Os
cães machos possuem uma ejaculação por “gotejamento”, ou seja, eles
liberam o esperma parceladamente, e podem demorar (dependendo da
espécie) cerca de 30 minutos naquela posição estranha, conhecida como
“grudar”, “colar” ou “engatar”. Esse grude na hora da cópula parece ser
uma forma de minimizar as perdas de esperma e garantir a fecundação.
Na
fase final da cópula, ocorre um movimento de rotação do macho sobre a
fêmea, ficando juntos pela região caudal e virados para direções
opostas, fase em que a ejaculação acontece. Como o término o bulbo se
retrai deixando os cães livres para se separar. E aí, é só aguardar a
gravidez da cadela!
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