Fofonetes

sábado, 29 de novembro de 2014

Golfinhos-Tudo sobre eles

Os Golfinhos são mamíferos e não peixes. Eles são animais de sangue quente como o homem e dão à luz a um filhote de cada vez e são animais sociáveis, tanto com os humanos com outros animais e entre eles. Existem 37 espécies conhecidas de golfinhos entre os de água salgada e doce. TEMPO DE VIDA: em torno de 40 anos
REPRODUÇÃO: Nasce apenas um filhote de cada vez e a gestação dura, em média 12 meses, dependendo da espécie. Observando golfinhos em cativeiro, os cientistas determinaram o tempo de gravidez exato para algumas espécies, mas o período de gestação continua desconhecido para a maioria das espécies de golfinhos. Os cientistas creem também que quase todas as espécies são promíscuas (partilham as fêmeas). O bebê nasce apontando primeiro o rabo, e irá mamar até 4 anos (ele só deixará de mamar mais cedo dependendo das circunstâncias). Os detalhes mais íntimos do acasalamento e nascimento de golfinhos, têm permanecido escondidos da observação humana. Muitos investigadores possuem apenas uma vaga ideia dos hábitos reprodutivos dos golfinhos. Pensa-se que o acasalamento é sazonal e é realizado de barriga para barriga como as baleias e muitas fêmeas não reproduzem todos os anos. Por vezes existe uma fêmea a ajudar no processo. O pai do golfinho bebe não participa na vida ativa e tratamento do seu filho, porém em algumas espécies, há fêmeas cuja função é a de babá.
ÓRGÃOS REPRODUTORES: Nos machos, a abertura genital é na frente do anûs. O longo pênis, que normalmente se encontra completamente dentro do corpo, está quase sempre retraído e emerge apenas quando o golfinho tem uma ereção. O par de testículos encontra-se escondido dentro da cavidade abdominal, perto dos rins. Nas fêmeas, a abertura genital também se encontra na barriga, onde se localizam os órgãos genitais e urinários. As duas glândulas mamárias estão dos dois lados da abertura genital e os mamilos encontram-se retraídos. Contudo estes se estendem durante a amamentação, pois o bebe golfinho não consegue modificar o formato da boca de forma a "sugar" o leite, tendo por isso de formar uma passagem entre a língua e a boca, na qual recolhe o leite da mãe.

TAMANHO: desde 90 cm (golfinho recém-nascido) até 4 m (golfinhos adultos). Os mais conhecidos, de focinho longo, têm cerca de 2 metros de comprimento.

TEMPERAMENTO: usualmente afáveis e brincalhões, os golfinhos parecem gostar de companhia humana. Alguns são mais arredios. Há casos raros de agressividade, normalmente quando são provocados.

CAPACIDADE DE MERGULHO: o golfinho tem uma única narina no alto do crânio. Através dela, ele pode renovar 90% do volume de ar cada vez que inspira (no homem, a renovação é de 15%). Num único mergulho, o golfinho é capaz de submergir por 20 minutos até 300 metros de profundidade.
Velocidade: embora sejam gorduchos, os golfinhos conseguem nadar a velocidades de até 40 Km/h, graças a um efeito aerodinâmico que eles alcançam contraindo a pele e formando dobras que diminuem as turbulências.


DENTES: Os dentes de um golfinho não são usados para mastigar a comida inteira mas ajudam a agarrar a presa. Alguns cientistas também pensam que os dentes são espaçados de tal modo para ajudar o golfinho a analisar ondas de som quando saltam atrás de algum objeto.

PELE: Como a pele de humano, a pele dos golfinhos têm muitos nervos que explicam por que eles são dóceis e gostam de ser acariciados. A Pele do golfinho também é extremamente delicada e facilmente se fere através de superfícies ásperas. Pode ser cortado por uma unha afiada, mas tende a curar depressa.


ALIMENTAÇÃO: Os golfinhos são caçadores, e alimentam-se principalmente de diversas espécies de peixe. Contudo alguns golfinhos preferem lulas e outros comem moluscos e camarão. As orcas, os maiores golfinhos existentes, consomem tudo o que já foi referido anteriormente e geralmente consomem mais do que qualquer outro golfinho. Um macho adulto em cativeiro, devora cerca e 160 Km de peixe por dia, mas a média e de 79 Kg para os machos, 63 Kg para as fêmeas e 16 Kg para os bebês. Em cativeiro, as orcas alimentam-se de peixe morto, em liberdade, além de peixe também se alimentam de outros mamíferos como as focas, e os leões marinhos.
Os cientistas determinam a dieta dos golfinhos examinando o estômago dos animais mortos nas praias e por vezes, mas com raridade, as suas fezes.
Provavelmente todas as espécies de golfinhos usam o sonar para apanhar os peixes. Mas quando as orcas caçam mamíferos marinhos, têm de fazer muito mais do que utilizar o sonar, têm de esperar quietas, observar e por fim atacar. Em pleno oceano, os golfinhos muitas vezes encurralam os cardumes de peixes, obrigando-os a saltar para fora de água.
Fenômeno várias vezes observado pelos investigadores e cientistas.

INTELIGÊNCIA: São diversos os fatores que afetam aquilo a que chamamos de "inteligência".
O principal componente é a habilidade que se tem de comunicar.
Um humano pode ser extremamente inteligente mas, se depender todo o seu tempo a tentar sobreviver, então não restará tempo para o pensamento.
Tempo livre é então um grande fator, e os golfinhos têm-no em abundância.
Em primeiro lugar, os golfinhos não dormem como nós, eles são capazes de "desligar" uma parte do cérebro por minutos numa determinada altura ao longo do dia.
Muito raramente "desligam" o cérebro completamente. Isto é necessário porque os golfinhos necessitam de respirar ar pelo menos uma vez em cada 8 minutos.
As únicas coisas que um golfinho faz é comer grandes quantidades de peixe e brincar.
A comunicação entre espécies é também necessária. Os golfinhos usam uma linguagem por assobios que é 10 vezes mais rápida que a nossa fala e 10 vezes mais alta em freqüência.
Para que um golfinho falasse com a nossa velocidade, seria como se um humano tentasse falar com um trombone, muito lento.
É muito difícil para nós falarmos assim tão devagar, e para os golfinhos também.
Outra particularidade na comunicação dos golfinhos é o sonar, que lhes permite determinar as reações internas de outros golfinhos, humanos, peixes, etc. Também através do sonar um golfinho consegue ver se alguém está ferido ou não.

COMUNICAÇÃO: O golfinho é capaz de gerar som sob a forma de clicks, dentro dos seus sacos nasais, situados por detrás da nuca.
A frequência dos clicks é mais alta que a dos sons usados para comunicações e difere de espécie para espécie. A nuca toma a função de lente que foca o som num feixe que é projetado para a frente do mamífero. Quando o som atinge um objeto, alguma energia na forma de onda e refletida para o golfinho. Aparentemente é o maxilar inferior que recebe o eco, e o tecido gorduroso que lhe precede, que o transmite ao ouvido médio e posteriormente ao cérebro.
Recentemente foi sugerido que os dentes e os nervos dentários transmitiam informações adicionais ao cérebro dos golfinhos. Assim que um eco é recebido, o golfinho gera outro click. O lapso temporal entre os clicks permite ao golfinho identificar a distância que o separa do objeto. Pela continuidade deste processo, o golfinho consegue seguir objetos.
Ele é capaz de o fazer num ambiente com ruído, é capaz de assobiar e ecoar ao mesmo tempo e pode ecoar diferentes objetos simultaneamente - fatores que fazem inveja a qualquer sonar humano.
O tipo de som que os golfinhos emitem não tem um nome específico. Não há dúvida, porém, que, de seu modo peculiar, os golfinhos " falam " abundantemente.
Cientistas que convivem com o cetáceo são unânimes em afirmar que os golfinhos mantêm algum tipo de comunicação auditiva. Alguns garantem que essa comunicação tem regras e serve para organizá-los socialmente, como acontece com os homens.
Ninguém, entretanto, foi tão longe como a equipe do Instituto de Morfologia Evolutiva e Ecologia dos Animais da Academia de Ciências da Rússia. Pesquisadores comandados pelo cientista Vladimir Markov, depois de um longo estudo no golfinário de Karadag, no Arzebaijão, publicaram um trabalho em que anunciam a existência do " golfinhêz ". Ou seja: um sistema aberto de linguagem composto de 51 sons de impulsão vocal e nove tipos de assobios tonais, que comporiam um possível alfabeto próprio da espécie.
De acordo com Markov, os golfinhos são capazes de compor frases e palavras regidas por leis semelhantes às da sintaxe humana.

EVOLUÇÃO DA ESPÉCIE: Pouco se sabe acerca dos fósseis de antigas espécies de golfinhos, e o que se sabe é extremamente incerto. Supõe-se que há cerca de 50 milhões de anos atrás, uma espécie de gato pré-histórico (Mesonychidea), começou a passar mais tempo na água à procura de alimento, e que eventualmente se transformou para melhor se adaptar a esse novo meio ambiente.
O regresso à água, trouxe benefícios significantes para os carnívoros terrestres. Os animais marinhos eram uma nova fonte alimento inexplorada. Mesmo assim, demorou ainda milhões de anos até que os primeiros cetáceos apareceram nos oceanos.
Os primeiros cetáceos foram provavelmente os "Protocetidea", há cerca de 40-50 milhões de anos atrás. Tudo o que sabemos acerca destes pioneiros cetáceos é que possuíam algumas caracterizas reconhecíveis da sua espécie. O seu estilo de vida séria, provavelmente anfíbio e não completamente aquático.
Há cerca de 40 milhões de anos atrás, surgiu o "Dorudontinae", que eram muito similares aos golfinhos.
Entre 24 e 34 milhões de anos atrás, surgiram dois grupos "Odontoceti" e "Mysticeti". Entre os primitivos Odontoceti o "Suqalodontae" era o mais parecido com os golfinhos modernos, e foi provavelmente deste grupo que derivaram os golfinhos. Mas havia ainda um aspecto primitivo que os distinguia bem dos atuais golfinhos: os dentes. Nos primitivos Odontoceti, os dentes eram quase todos diferentes, enquanto que nos atuais golfinhos, os dentes são praticamente iguais.
Há cerca de 24 milhões de anos atrás, uma família bastante diversa denominada de "Kentriodontidae" aparece nos oceanos Atlântico e Pacifico. E é desta família que nasce a super família "Delphinoidea", cerca de 10 milhões de anos depois.


OS MITOS: O sentimento de parentesco entre humanos e golfinhos vem desde milhares de anos atrás. Os cidadãos da Grécia Antiga adoravam os golfinhos como Deuses, e mantinham um santuário do que eles consideravam ser o Deus Golfinho. Eles achavam que os golfinhos eram mensageiros dos Deuses.
Atualmente estes mamíferos, já não se encontram elevados ao estado de Deuses, mas para muitas pessoas são considerados como "os humanos do mar". Alguns aquários contribuem para este ponto de vista, promovendo os seus golfinhos como personalidades. Também o cinema, a televisão e a ficção científica contribuem para o mesmo.
Mas são os golfinhos superinteligentes?
Apesar dos cérebros dos golfinhos variarem de tamanho de espécie para espécie, são relativamente grandes. Contudo o tamanho do cérebro em nada revela a natureza da inteligência.
Alguns cientistas sugerem que o fato do cérebro ser tão grande é necessário para o "sonar" e o processamento do som destes mamíferos. Outros afirmam que o nível de inteligência dos golfinhos encontra-se entre o de um cão e o de um chimpanzé.
E a resposta certa é... não sabemos. Assim como a inteligência humana se adapta as nossas necessidades, a inteligência dos golfinhos adapta-se às suas necessidades.
Atualmente o estudo junto dos golfinhos selvagens, revela apenas que eles são curiosos e aparentemente sociáveis. A Roma Antiga contava histórias de rapazinhos que montavam os golfinhos, o que é provavelmente verdade, nos últimos anos, tanto crianças como adultos têm montado golfinhos ao longo das costas dos Estados Unidos, Irlanda, França, Espanha, Iugoslávia, Austrália e Inglaterra.
Conhecem-se também casos de golfinhos que tem salvo vítimas de afogamento. Contudo existem vários documentos de casos de golfinhos que puxam as pessoas para fora da zona de segurança e que os mantêm debaixo de água.
Apesar de casos raros de ataque de golfinhos aos seres humanos eles são animais fortes e independentes e devem ser sempre respeitados.

Aranhas-Tudo sobre elas

Aranhas

As Aranhas são animais artrópodes pertencentes à ordem Araneae da classe dos aracnídeos. A ordem Araneae está dividida em três subordens: a Mygalomorphae (aranhas primitivas), a Araneomorphae (aranhas modernas) e a Mesothelae, a qual contém apenas a Família Liphistiidae, constituída de aranhas asiáticas raramente avistadas.
Existem cerca de 40 000 espécies de aranhas, o que a torna a segunda maior ordem dos Aracnídeos (atrás somente da ordem acari). As aranhas são um grupo particularmente populoso. Em um acre de gramado em uma colina não remexida na Inglaterra estimaram-se 2 265 000 indivíduos (BARNES e RUPPERT, 1994).
As aranhas distinguem-se dos insetos pelas seguintes características:
  • têm quatro pares de pernas;
  • não possuem asas ou antenas;
  • seu corpo divide-se em duas partes (cefalotorax e abdómen);
  • produzem uma seda ou teia.
O estudo das aranhas chama-se aracnologia.
viuva negraloxoceles macholoxoceles femeaphoneutriacaranguejeira

Morfologia e desenvolvimento

Aranhas possuem apenas dois segmentos corporais (ao contrário dos insetos, que possuem três): o cefalotórax, ou prosoma, (resultado do tórax fundido com a cabeça) e o abdômen chamado de opistosoma. Ambos são ligados por uma estreita haste chamada de pedúlio. O corpo das aranhas é revestido por um exoesqueleto, uma estrutura rígida formada principalmente por quinticona.
As aranhas possuem oito pernas (enquanto insetos possuem seis) e seus olhos são lentes únicas, em vez de lentes compostas. Elas podem ter 8, 6, 4, 2 ou mesmo nenhum olho, como no caso de algumas aranhas cavernícolas. Na cabeça têm dois pares de apêndices: as quelíceras, em forma de ferrão, formadas por quitina negra com uma ponta muito fina, e os pedipalpo (também chamados de palpos), que são utilizados para manipular alimentos. A boca fica entre os palpos. Há vários tipos de aranhas, as venenosas e aquelas que "saltam" querendo se proteger.
Ao contrário do que muitos pensam, as aranhas não são insetos.
Juntamente com os escorpiões, os carrapatos e os ácaros, as aranhas pertencem à classe Arachnida (aracnídeos), ao filo Arthropoda (artrópodes) (que inclui além dos aracnídeos, a classe dos insetos, dos crustáceos e outras) e subfilo Chelicerata (quelicerados).
Origem da palavra aranha: Surgiu de uma lenda grega, a tecelã Aracne desafiou a deusa Atena e como castigo foi transformada em aranha.

Dados interessantes;

  • As teias de uma aranha são 5 vezes mais fortes do que o aço no mesmo diâmetro.
  • Além disso a teia pode ainda se esticar 4 vezes mais que seu comprimento inicial.
  • As teias resistem a água e a temperaturas até -45°C sem se romperem.
  • A aranha poderia morrer presa em sua própria teia, mas sua pata é equipada com pêlos que não permitem que isso aconteça.
  • Embora existam 40 000 espécies de aranhas, alguns estudiosos calculam até 100 000 espécies de aranhas.
  • Essas 35 000 espécies são divididas em mais de 100 famílias, sendo que apenas 20 a 30 espécies são consideráveis perigosas para o homem.
  • A maior aranha do mundo é a Theraphosa blondi e chega a medir até 20 centímetros de uma pata a outra, já a menor é a Patu digua que tem o tamanho da cabeça de um alfinete.
  • Os filhotes aprendem a fabricar teia sozinhos.
  • Algumas aranhas sobem em pontos altos, liberam um fio de teia e se deixam levar pelo vento. Assim elas povoam ilhas e continentes.
Taxonomia

Sub-Ordem Araneomorphae

Araneomorphae é uma sub-ordem da classe Arachnida, onde são classificadas a maioria das aranhas comuns e as mais venenosas (aranhas peçonhentas). O grupo distingue-se da sub-ordem Mygalomorphae, que inclui as tarântulas, pelas quelíceras que apontam diagonalmente para fora.
Família Theridiidae.latrodectus
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Latrodectus (Viuva-negra)

Latrodectus (ver tratamento), conhecidas popularmente por viúva-negra, aranha ampulheta ou flamenguinha.
A viúva-negra (Latrodectus mactans) é uma espécie de aranha teridiídea, distribuída por toda a América, a fêmea possui coloração negra, com larga mancha vermelha no abdome, e cerca de 1 cm de comprimento. O nome provém do fato de a fêmea geralmente se alimentar do macho após a cópula.
Sua picada é muitas vezes fatal. No Brasil, é encontrada atualmente, próximo ao mar, sobretudo em praias pouco freqüentadas. É amplamente encontrada em torno da baía de Guanabara.
Por ser uma aranha muito conhecida no Brasil e por saber-se que seu veneno é muito forte, há a alusão de que esta é a aranha mais venenosa que existe. Porém, mesmo no Brasil, existem dois gêneros considerados de maior perigo: a aranha-marrom (Loxosceles sp.), e a armadeira (Phoneutria sp.), sendo esta última considerada por muitos a aranha mais peçonhenta do mundo, ambas encontradas em praticamente todo o país.
A viúva-negra também é conhecida pelo nome de aranha-do-linho. Os sintomas da picada costumam aparecer entre 40 e 60 minutos após o ataque e se caracterizam por sudorese (eliminação excessiva de suor nas glândulas e perda de calor), dor local intensa, dor no abdômen e em casos graves, choques.
A viúva-negra tem esse nome pois ela mata seu parceiro sexual depois deles realizarem o ato sexual. As viúvas-negras podem tecer teias. Costumam a ficar em ambientes escuros e frescos.
Família Ctenidae
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Phoneutria (armadeira)

PhoneutriaPhoneutria (ver tratamento), A armadeira, também conhecida como aranha macaco ou aranha de bananeira, é a designação comum às aranhas do gênero Phoneutria (do grego phoneútria: assassina), da família dos ctenídeos. O nome comum armadeira vem da sua atitude invariável de ataque, com as patas dianteiras erguidas.

Características

Originárias da região sul-americana, com um corpo de 3,5 cm a 5 cm e pernas de até 17 cm de envergadura (fêmea). São altamente agressivas e peçonhentas, pois produzem um veneno cujo componente neurotóxico é tão potente que apenas 0,006 mg é suficiente para matar um rato. Freqüentemente entram em habitações humanas à procura de alimento, parceiros sexuais ou mesmo abrigo, escondendo-se em roupas e sapatos. Quando incomodadas, picam furiosamente diversas vezes, e centenas de acidentes envolvendo essas espécie são registrados anualmente: são responsáveis por aproximadamente 42% dos casos de picadas por aracnídeos notificados no Brasil.
É considerada a aranha mais venenosa do mundo, segundo o Guiness Book, devido a potência do seu veneno de ação neurotóxico. No Brasil, é a segunda aranha que mais causa acidentes, perdendo apenas para a Aranha-marrom, porém, ao contrário da loxosceles, é extremamente agressiva, razão pela qual não se aconselha nem se permite sua criação em cativeiro.

Veneno

A peçonha da Phoneutria é composta por polipeptídeos básicos, além de histamina e serotonina. Sua ação é neurotóxica e cardiotóxica. A ação neurotóxica ocorre no SNC, mais precisamente nos canais de sódio, provocando despolarizações nas terminações nervosas, (sinapses) sensitivas e motoras, fibras musculares e no sistema nervoso autônomo, induzindo a liberação de neurotransmissores (principalmente a acetilcolina e catecolaminas. A ação cardiotóxica interfere na atividade contrátil do músculo liso, ativação do sistema de calicreína tissular, ativação de fibras sensoriais e esvaziamento gástrico.

Sintomatologia

Os pontos de inoculação sobre a pele são vistos acompanhados de inchaço, vermelhidão e sudorese local. A dor é queixa comum, pode ser local ou irradiada, tem intensidade variada e é acompanhada de parestesias.
Dependendo do estado da pessoa, além da dor, os sintomas mais comuns são taquicardia com alterações no eletrocardiograma, hipertensão arterial, sudorese com visão turva e vômitos ocasionais. O hemograma pode apresentar leucocitose com neutrofilia e hiperglicemia.
O quadro em crianças com menos de seis anos e idosos muito debilitados pode evoluir para edema pulmonar e choque representando um risco não desprezível de morte.
Família Sicariidae
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Loxosceles (aranha-marron)

Loxoceles femeaAs aranhas-marrom (Loxosceles spp.) (ver tratamento) são aracnídeos venenosos, conhecidas por sua picada necrosante. Elas são membros da família Sicariidae.
Loxoceles machoAs aranhas-marrom têm um comprimento total de cerca de 7-12 mm (um terço disso sendo o corpo, de coloração típicamente marrom) e seis olhos - organizados aos pares - na cor branca. Algumas apresentam o desenho de uma estrela no cefalotórax. De teias irregulares, têm como característica a peregrinação noturna e a alta atividade no verão. Durante o dia permanecem escondidas sob cascas de árvores e folhas secas de palmeira - na natureza - ou atrás de móveis, em sótãos porões e garagens - no ambiente doméstico.

São catalogadas 30 espécies para o continente em questão. Algumas delas são:

  • Loxosceles similis (Moenkhaus, 1898) Primeira espécie de Loxosceles encontrada no Brasil. Vive nos estados do Pará (belém), Minas Gerais, São Paulo e Mato Grosso do Sul. Conhecida também por L. surata (Simon, 1907).
  • Loxosceles amazonica (Gertsch, 1967) Encontrada no Norte e no Nordeste do Brasil. Tem o colorido marrom, com o cefalotórax e pernas menos pigmentadas, além do abdome mais próximo ao preto.
  • Loxosceles gaucho (Gertsch, 1967) Encontrada na Tunísia e no Brasil (São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul).
  • Loxosceles intermedia (Mello-leitão, 1964) Encontrada na Argentina e no Brasil (região Sudeste, Sul e no estado de Goiás). Conhecida também por L. ornatus (Mello-Leitão, 1938) e L. ornata (Mello-Leitão, 1941).
  • Loxosceles laeta (Nicolet, 1849) Encontrada na América do Sul (No Brasil na região Sul, Sudeste e no estado da Paraíba), Finlândia e Austrália. Conhecida também por L. bicolor (Holmberg, 1876), L. longipalpis (Banks, 1902), L. nesophila (Chamberlin, 1920) e L. yura (Chamberlin & Ivie, 1942)
  • Loxosceles adelaida (Gertsch, 1967) Encontrada no Brasil (São Paulo e Rio de Janeiro), Paraguai e Argentina.
  • Loxosceles hirsuta (Mello-leitão, 1961) Encontrada no Brasil (São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Minas Gerais), Paraguai e Argentina.

Forma e conseqüência dos ataques

São aranhas pouco agressivas, dificilmente atacam pessoas. As picadas ocorrem como forma de defesa, quando macho ou fêmea (ambos peçonhentos) são comprimidos contra o corpo, durante o sono, no momento do uso das vestimentas (calçando um sapato, por exemplo) ou no manuseio de objetos de trabalho (como enxadas e pás guardadas em locais escuros).
No ato da picada há pouca ou nenhuma dor e a marca é praticamente imperceptível. Depois de 12 a 14 horas ocorre um inchaço acompanhado de vermelhidão na região (edema e eritema, respectivamente), que pode ou não coçar. Também pode ocorrer escurecimento da urina e febre. Os dois quadros distintos conhecidos são o loxoscelismo cutâneo (o que normalmente ocorre, onde há a picada na pele) e o cutâneo-visceral (com lesão cutânea associada a uma hemólise intravascular).
Com o avanço (sem tratamento) da picada, o veneno (dependendo da quantidade inoculada) pode causar necrose do tecido atingido, falência renal e, em alguns casos, morte. Somente foram detectados casos de morte - cerca de 1,5% do total - nos incidentes com L. laeta e L. intermedia.

Combate

O predador natural da Aranha-Marrom (Loxosceles sp.) é a lagartixa (Hemidactylus mabouia), encontrada andando por paredes e tetos de casas. Porém a lagartixa vem sendo dizimada com o avanço urbano e por ação humana.
Por conta disso a Aranha-Marrom se reproduz livremente. A região sul do Brasil (Paraná principalmente) tem sofrido com o ataque destas aranhas, cerca de 3000 acidentes somente em 2004. Um relatório de um Instituto de Saúde de Minas Gerais, mostra que foram encontradas aranhas marrons do gênero Loxosceles em algumas casas da Grande Belo Horizonte, onde esta aranha estaria extinta desde 1917, e teoricamente somente existiria em cavernas.

Como evitar ocorrências

  • Limpe com freqüência atrás de móveis como armários, cabeceiras de camas, baús, cômodas, quadros.
  • Bata as roupas antes de vesti-las, principalmente os sapatos.
  • Evite entrar em cavernas, casas abandonadas, depósitos, etc.

No caso de alguma ocorrência

  • Não toque na aranha, não tente pegá-la, nem mesmo com luvas ou papeis grossos.
  • Isole o local com um pano escuro e grosso.
  • Evite matar a aranha. Chame os bombeiros ou o Centro de Controle de Zoonoses mais próximo de sua casa. Tentar matá-la pode ocasionar em um ataque acidental.
Sub-Ordem Mesothelae
Mesothelae é uma subordem da ordem Araneae que inclui três famílias, das quais duas estão extintas: Arthrolycosidae, Arthromygalidae e Liphistiidae, sendo esta última a única que ainda permanece.
Esta subordem forma um grupo que representa as aranhas mais antigas e primitivas historicamente, caracterizadas pela região abdominal segmentada (tergitos segmentares dorsais), uma singularidade determinante. Elas possuem dois pares de pulmões foliáceos (o par anterior se junta ao sulco epigástrico, onde se encontra também o epigínio), que se apresentam externamente por quatro fendas (espiráculos) na parte ventral do abdome. Possuem quelíceras ortognatas (que se movem apenas no plano longitudinal) e quatro pares de fiandeiras.
Sua distribuição é dada nos países asiáticos.
Sub-Ordem Mygalomorphae
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Mygalomorphae (Caranguejeiras)

Mygalomorphae (ou Orthognatha) (ver tratamento) é uma sub-ordem de aranhas, onde se classificam as Caranguejeiras (conhecidas na américa do norte por Tarantula), aranha-pedreiro ou aranhas-de-alçapão. Estas aranhas têm hábitos variados, as caranguejeiras são errantes e nem sempre constroem abrigos, ja as aranhas de alçapão constroem longas galerias no solo, com a abertura fechada por uma tampa com dobradiça de seda.
A tarântula ou caranguejeira é uma aranha da família Theraphosidae que se caracteriza por ter patas longas com duas garras na ponta, e corpo revestido de pelos. As tarântulas habitam as regiões temperadas e tropicais das Américas, Ásia, África e Oriente Médio. Enquanto estão crescendo, têm uma fase de troca de pele chamada ecdise.
Apesar do tamanho e aspecto sinistro, as tarântulas não são perigosas para a espécie humana, uma vez que não produzem toxinas nocivas ao homem, por isso são eventualmente criadas como animais de estimação. Uma de suas defesas são os pêlos urticantes de suas costas e abdômen, que irritam a pele do possível predador.
Em média atingem de 15 cm a 25 cm de comprimento com as pernas estendidas, mas existem espécies que podem chegar até 30 cm, como é o caso da tarântula-gigante-comedora-de-pássaros (Theraphosa blondi) da América do Sul.

Ciclo de vida

As tarântulas têm um ciclo de vida longo e levam de 2 a 5 anos para atingir a maturidade sexual. Os machos morrem normalmente após o acasalamento, alcançando 5 a 7 anos de vida. Antes de se tornarem adultas, as tarântulas têm de comer diariamente, exceto no período de sua troca de pele, quando há um jejum de, em média, dez dias antes e de sete dias depois. Quando já são adultas podem passar por longos períodos sem comer. Foram registrados casos de longevidade de fêmeas em cativeiro com até 25 anos.

Hábitos

As tarântulas são animais solitários e noctívagos. Alimentam-se de pequenos animais, que nas espécies maiores podem incluir pequenos pássaros, roedores ou anfíbios. Todas as espécies de tarântulas apresentam canibalismo.

Toca

A maioria das Tarântulas não se afasta de sua toca, nem mesmo para se alimentar, pois sentem a presença das presas pela vibração do solo. O macho normalmente é quem faz as viagens mais longas para buscar as fêmeas. As tocas são normalmente subterrâneas, cavadas por suas mandíbulas, ou até mesmo aproveitada de outras aranhas ou roedores. São forradas com sua teia formando uma seda, o que arrefece o esconderijo. Geralmente ficam próximas a raízes de árvores e pedras, e podem chegar até 1 metro de profundidade. Existem espécies que também são arbóreas — não necessitam ir ao solo durante toda sua vida, e fazem tocas em buracos nas árvores.

Reprodução

O acasalamento das tarântulas é como o da maioria das aranhas. Uma diferença é que o macho tem ganchos para prender as presas das fêmeas no ato sexual. Os macho têm seus pedipalpos modificados para a cópula. Normalmente o macho foge logo após o ato, antes que a fêmea recubra seu apetite, e morre poucos meses depois, devido a seu curto ciclo de vida. A fêmea armazena o esperma vivo num órgão especial, até chegar a época de botar os ovos. As fêmeas depositam entre 50 a 200 ovos num saco de seda que incubam por cerca de 6 semanas. Os ovos são bem grandes, e o saco pode chegar a ficar do tamanho de um limão. Os filhotes já nascem com um bom tamanho. Após o nascimento as pequenas tarântulas não recebem cuidados parentais, ficam pouco tempo na toca e logo depois se dispersam.

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Por que os cachorros ficam grudados quando estão acasalando?

Este comportamento de ficar “grudados” dando impressão de dor e desconforto é uma das fases do acasalamento. Os cães possuem, obviamente, uma anatomia do órgão genital dos machos e da cérvix bem diferenciada de nós humanos. Vamos entender melhor como isso funciona.
 Na cópula canina a penetração acontece ainda com o órgão sexual flácido, isso só é possível porque o órgão tem um osso que permite a penetração e somente com a fricção é que ocorre a ereção. Os cães machos possuem uma espécie de “bulbo” próximo a base dos testículos, chamado de “bulbus glandis“. Quando ocorre a ereção peniana, este bulbo é preenchido com sangue e isto fará com que ele aumente o seu volume. As cadelas possuem uma cérvix que é praticamente plana e possui uma “fossa”, na qual o “bulbo” peniano irá se encaixar. O processo de preenchimento sanguíneo do bulbo ocorre já no interior do canal genital da cadela. O sêmen dos cães é muito ralo com baixa contagem de espermatozoide e este tamponamento vaginal por intermédio da glande aumentam a chance de fecundação.
Esse grude na hora da cópula parece ser uma forma de minimizar as perdas de esperma e garantir a fecundação.  
Uma vez com o bulbo inchado, é praticamente impossível que o órgão genital masculino seja retirado do canal genital feminino. Parece ser uma situação desconfortável, mas tudo tem uma razão biológica de ser! Os cães machos possuem uma ejaculação por “gotejamento”, ou seja, eles liberam o esperma parceladamente, e podem demorar (dependendo da espécie) cerca de 30 minutos naquela posição estranha, conhecida como “grudar”, “colar” ou “engatar”. Esse grude na hora da cópula parece ser uma forma de minimizar as perdas de esperma e garantir a fecundação.
Na fase final da cópula, ocorre um movimento de rotação do macho sobre a fêmea, ficando juntos pela região caudal e virados para direções opostas, fase em que a ejaculação acontece.  Como o término o bulbo se retrai deixando os cães livres para se separar. E aí, é só aguardar a gravidez da cadela!
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Cuidados que devemos ter com gatos cegos

Cuidados que devemos ter com gatos cegos


Gatos cegos podem ter cegueira desde o nascimento, má nutrição, doenças, crueldade humana etc. Mas uma coisa que todos os gatos e outros animais com necessidades especiais possuem é o fato de que podem ser amados, são ativos e desafiam o que nós, humanos, consideramos “deficiências”.

Tipos de deficiências
Assim como acontece com os humanos, existem gatos que nascem com problemas visuais, enquanto outros os adquirem por doença, acidente ou velhice. Os graus de deficiência da visão variam bastante - podem ir desde uma leve degradação da acuidade visual ou dificuldade para focar imagens até apenas conseguir diferenciar a luminosidade ou, então, atingir a cegueira total. Quando a cegueira é parcial, em um único olho, fica difícil calcular a que distância estão os objetos. Com isso, a locomoção é prejudicada, especialmente nos saltos, reduzindo a agilidade.

Adaptação
Muitos proprietários levam meses para descobrir que o gato está com problema de visão. Esses casos ocorrem principalmente quando há uma boa adaptação por parte do felino à deficiência, o que é mais provável de acontecer se o problema evoluir lentamente ou se for de nascença. Já quando a deficiência aumenta rapidamente, os sinais ficam logo evidentes, pois o comportamento do gato tende a mudar de maneira drástica.

Com a ausência ou a diminuição da visão, o cérebro se transforma para privilegiar outros sentidos. Ganham importância principalmente o olfato, a audição e o tato. Na nova condição, a memória também passa a ter maior destaque. Infelizmente, gatos idosos não podem contar tanto com essas adaptações - sua plasticidade comportamental e neurológica costuma ser limitada.

Olfato
Pela concentração do cheiro, o gato consegue identificar a direção que deve seguir para encontrar a caminha dele, por exemplo. Ele sabe que está se aproximando do que procura ao perceber que o odor do cômodo onde o objeto se encontra torna-se mais forte. Pelo olfato, também, o gato pode identificar os objetos que foram trocados de lugar. Isso o ajuda a se sentir menos ameaçado, já que qualquer coisa nova no território pode ser sinônimo de perigo.

Por isso, para evitar estressar o gato que tem deficiência visual, sempre que você trouxer um objeto para casa ou lavar um que estava em uso, procure apresentá-lo a ele. Faça-o de maneira cuidadosa, para não assustar. Também deixe o seu cheiro nos objetos antes de colocá-los ao alcance do gato, para evitar que ele os estranhe. Por exemplo, quando o tapete ou a almofada voltarem da lavanderia, passe a mão neles. Permita também que o gato se esfregue nos objetos, pois a identificação será ainda mais facilitada.

Audição
Além de possuírem ótima audição, os gatos são capazes de detectar o local de origem dos sons com muito mais precisão do que nós, humanos. As orelhas direcionáveis colaboram bastante para essa capacidade. Por meio dos sons, o felino  pode identificar quem está se aproximando e em qual velocidade. A identificação será ainda mais tranquila se as pessoas falarem com ele enquanto se aproximam e antes de fazer carinho. Outra dica é, ao chamar o gato, ficar emitindo sons até ele identificar corretamente a posição e nos alcançar.

Tato
Os bigodes do gato são pelos tácteis, que funcionam como antenas e facilitam o deslocamento na escuridão total. Por meio desse pelos, ele percebe obstáculos antes de bater neles e de machucar o focinho ou os olhos, por exemplo. Jamais corte esses pelos, portanto. Ainda mais, se o gato não enxergar direito. Experimente encostar o dedo nos pelos de um olho do felino e veja como ele o fecha imediatamente, para se proteger.

Gatos cegos utilizam os bigodes dia e noite, com a mesma finalidade dos gatos com visão perfeita quando estão no escuro. Dessa forma, podem se deslocar com um pouco mais de velocidade e parar imediatamente assim que seus bigodes tocarem em algo, evitando bater e se machucar.

Ver um gato tornar-se cego, gradual ou subitamente, pode ser uma experiência terrível, pois tendemos a comparar a perda da visão em gatos com a cegueira humana. Porém, seus outros sentidos são muito mais desenvolvidos – o olfato, a audição e o tato (patas, bigodes etc.), e ele terá uma vida absolutamente normal(o Iruka leva uma vida melhor que a minha diga-se de passagem), com alguns cuidados:

- Manter a rotina do gato. Comedouro, bebedouro, cama e bandeja sanitária devem ficar nos mesmos lugares.

- Evitar mudar de lugar a mobília. E evitar deixar obstáculos no “caminho”, como almofadas, cadeiras etc.

- Alertá-lo de sua aproximação, falando com ele, ou batendo palmas, embora ele sinta a vibração dos seus passos (na maioria dos pisos). Bem isso depende muito também, quando estou com um sapato muito barulhento para o Iruka me reconhecer eu chego chamando ele...

- Não corte as unhas do seu gato, elas irão ajudar durante as brincadeiras, escaladas, pois sem noção de altura, muitas vezes ele irá preferir escalar o local ou se ele esgorregar de um lugar alto as unhas ajudam bastante a segurar ou amortecer a queda. (Minhas canelas que o digam, só Deus sabe o quanto eu já pensei em cortar as unhas daquela criaturinha kkkkk)

- Detecte o que pode ferir o gato em caso de colisão e, para protegê-lo, cubra os pontos ameaçadores com uma camada de espuma.

- Gatos com dificuldade visual preferem escalar a saltar. Por isso, sempre que possível, providencie rampas - opte por fazê-las com materiais não escorregadios.

- Quando você o pegar no colo, tome cuidado: ele ficará desorientado ao ser posto no chão em local desconhecido. Mas não haverá problema se for deixado na caminha dele ou na cadeira preferida, pois poderá identificar rapidamente o objeto e saber onde está.


- Caixas de papelão, sempre que puder mostre uma caixa de papelão para seu gato (sapato, tênis etc), isso irá gastar muita energia dele e irá deixa-lo muito contente. O Iruka se sente um legitimo sniper dentro de uma caixa de sapatos, ele tenta se esconder o máximo possível(ele realmente pensa que ninguem consegue enxergar um gatinho dentro de uma caixa), quem passar perto perde um pedaço da canela pode ter certeza!




- E o mais importante: relaxe e aproveite a vida com seu gato. Sendo cego ou não, uma coisa nunca vai mudar – o amor que ele sente por você.

DOENÇAS TRANSMITIDAS POR CARRAPATO

Os carrapatos são ectoparasitas que infestam diversas espécies animais (cavalos, bovinos, roedores, cães, gatos) e inclusive o homem. São de grande importância médico veterinária e de saúde pública, pois além do desconforto(coceiras), transmitem diversas doenças.Por esse motivo, as medidas preventivas contra a infestação, tem grande importância.
  
CICLO DO CARRAPATO
O carrapato não permanece no animal durante toda a sua vida;frequentemente ele vai ao solo para colocar seus ovos.Após a eclosão dos ovos, há o surgimento das larvas do carrapato que sobem na grama e arbustos a procura de um novo hospedeiro. Assim o controle dos carrapatos envolve o ambiente onde ele vive. Esse controle é através de acaricidas (produtos específicos para o ambiente), poda da vegetação e retirada de lixo ambiental.
DOENÇAS
Os carrapatos alimentam-se do sangue de seus hospedeiros, através da picada; assim a perda de sangue é uma questão importante quando se trata das infestações por carrapatos. As doenças também são transmitidas através dessa picada, por um carrapato infectado. Existem algumas espécies de carrapatos, responsáveis pela transmissão de certas doenças.
Babesiose canina
É causada por um protozoário ( Babesia canis), capaz de causar a infecção dos glóbulos vermelhos dos cães, destruindo-os e levando a uma anemia grave.Ela é transmitida por várias  espécies de carrapatos. Os sintomas são perda de apetite, apatia, febre, anemia (mucosas pálidas), icterícia e diarreia.

Erliquiose canina
É causado por uma riquétsia ( Erlichia canis), que parasita os  glóbulos brancos do sangue, levando à sua destruição. Por essa característica é uma doença de difícil diagnóstico e tratamento. Seus sintomas são febre, perda de apetite e peso, manchas na pele (hemorragias), fraqueza muscular e em estados avançados, sangramentos nasais e vômitos. A erliquiose possui três fases, dependente do tempo da infecção.

Doença de Lyme (Borreliose)
É causada por uma bactéria (Borrelia), transmitido pelo carrapato Ixodes;é uma zoonose ( transmissível do animal para o homem). Leva à lesões avermelhadas na pele e problemas articulares. Maior prevalência na Europa e EUA.

Febre Maculosa
Também é uma zoonose, transmitida pelo carrapato Amblyoma cajennense (carrapato estrela). É uma doença aguda causada por uma riquétsia  . Vários animais domésticos e silvestres são reservatórios da doença, porém raríssimos carrapatos estão infectados e poderão transmitir a doença, sendo sua ocorrência esporádica. No homem a doença causa febre alta, manchas na pele e debilitação progressiva. Esses sinais aparecem de 2 a 14 dias após a picada do carrapato infectado. Não se desespere caso seu cão esteja infestado por carrapatos. Primeiro é preciso saber se a região possui focos da doença, e mesmo assim, se o animal tiver o agente da febre maculosa, o dono só será contaminado se for picado pelo carrapato que estava no animal.

O controle de carrapatos, através de carrapaticidas ambientais e de uso tópico, é a medida sanitária mais eficaz para controlar essas doenças. Em nenhuma hipótese o animal infestado deve ser sacrificado ou abandonado pelos donos.Em caso de dúvida procure o veterinário.

Por que os gatos gritam durante o acasalamento?

Os miados começam logo que a gata entra no cio. Nessa época, para chamar atenção dos machos, elas começam a emitir um miado característico e ele, muitas vezes responde com um miado e assim começa a corte.
Mas a gritaria é mesmo evidente durante a cópula que geralmente é muito dolorida para as fêmeas. Poucas pessoas sabem, mas os machos que não foram castrados possuem o órgão genital espinhoso. Isso mesmo, os gatos machos tem o órgão genital cheio de pequenos espinhos queratinizados. A função dos tais espinhos não parece muito clara, mas alguns especialistas acreditam que servem para estimular a ovulação, pois as gatas só ovulam após excitação genital. Assim, os espinhos desempenham um papel importante na garantia da fecundação. Outra teoria é que eles também servem para evitar que o órgão genital dos machos deslize para fora durante o ato sexual.
Quando o macho é castrado cedo, os espinhos não se desenvolvem ou reduzem muito a ponto de não serem perceptíveis. Isso tem uma explicação: os espinhos penianos se formam em resposta a um estímulo hormonal. Uma vez castrado, os níveis hormonais do macho caem tanto que não podem mais atuar no desenvolvimento dos espinhos.
espinhos
A primeira imagem mostra o órgão genital de um gato macho  que não foi castrado e a segunda mostra o de um gato que foi castrado e por isso não apresenta os espinhos.
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Mais um detalhe do órgão genital espinhoso!

domingo, 23 de novembro de 2014

Minha Laila foi atropelada!-Experiencia Recente

    Na manhã de ontem minha cachorra que se chama Laila por um descuido saiu de casa,quando era mais ou menos 7:00 hr da manha ela foi atropelada mas não foi muito grave, quando soube, eu que estava dormindo acordei desesperada fui logo na área, foi quando vi Laila vindo em minha direção mancando e sangrando logo comecei a fazer os curativos,pois na perna dela tinha um ferimento fundo que não parava de sangrar então passei um oleo.Ela também ralou a cabeça.



Hoje para minha alegria o ferimento cicatrizou olham: 




   

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Como cuidar de um gatinho filhote

Quando você adota qualquer animalzinho, você deve saber que terá novas responsabilidades e que deverá cumpri-las como as vacinas e etc..
Te daremos dicas de como cuidar de um gatinho filhote 

Primeiro passo: Alimentação

SUBSTITUTO PARA LEITE MATERNO

RECEITA 1

1 litro de leite Integral
2 gemas
2 colheres de sopa de creme de leite
1 colher sopa de açúcar
1 pitada de sal
Modo de Preparo: Bata as gemas, acrescente o leite e coloque a ferver.
Quando estiver fervendo, coloque os demais ingredientes. Deixe esfriar.

RECEITA 2

1 copo de leite integral de caixinha
1 copo de água fervida, filtrada ou mineral
2 colheres de sopa de farinha láctea
1 gema de ovo cozida e amassada com o garfo, sem a clara pq clara faz mal para o bebê
1 colher de chá de mel
Misture tudo, bata no liquidificador e coloque numa vasilha de vidro lacrada. Guarde na geladeira e na hora de alimentar o bebê gatinho retire só a quantidade necessária.
Esta receita serve para até 3 dias. Depois disso precisa fazer uma nova. É prático, saudável e barato.
O leitinho caseiro pode ser administrado por meio de conta-gotas ou mesmo seringas de 3 ml sem a agulha.
Pode dar para o nenê gatinho muitas vezes ao dia, pq nas mamães eles mamam a toda hora.

LEITE EM PÓ ESPECIAL PARA GATINHOS

Se achar mais prático, compre em pet shops leite em pó específico para gatinhos, que substitui o leite materno.
Um deles é o Max Milk, da Total Alimentos.


HIGIENE

Outro ponto importante é a higiene. Você certamente não irá gostar, mas terá que substituir a mãe nessa tarefa também.
Quando muito pequenos, os gatinhos só evacuam e urinam quando estimulados pelas lambidas da mãe, quando esta os lava após as mamadas.
Calma, você não precisa lambê-los! Um algodão embebido em um pouquinho de água filtrada já faz o serviço.
Aproveite para limpá-los de resíduos de leite, fezes e urina, para que o local onde dormem e passam todo o tempo esteja sempre limpinho.
Troque regularmente toalhas, jornais, etc.

DESMAME

Com 3 semanas você pode iniciar o processo de desmame. Geralmente não é difícil e os pequenos gostam de experimentar novos sabores.
Acrescente ao leite, um pouco de sopa de bebê, batida no liquidificador.
Experimente aquelas papinhas da Nestlé.
A partir de um mês de vida, é possível que eles já comecem a comer ração de filhotes.
Não compre dessas rações coloridas, que têm muitos corantes, pois pode dar uma baita diarréia.
Procure comprar Royal Canin, Hills, Proplan, Premier, IAMS, Eukanuba ou Guabi Natural, tendo o cuidado de comprar as específicas para filhotes.