Fofonetes

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Tudo sobre o Coati ou também Quati.

Mamífero aparentado do guaxinim, possuindo  entretanto  um nariz mais comprido e um corpo mais alongado. Com patas que lembram remotamente as dos ursos, muito úteis para escaladas em árvores. É cinzento-amarelada, porém muito variável, havendo indivíduos quase pretos e outros bastante avermelhados, focinho e pés pretos, cauda com 55 centímetros, com sete a oito anéis pretos.  Mede , de corpo, setenta centímetros. Vive em bandos de 4 a 20 indivíduos, é praticamente onívoro e se adapta bem ao cativeiro. São animais diurnos, mas ás vezes o macho faz atividades noturnas.
Há três espécies desse pequeno animal, encontrado desde o Panamá (América Central) até a Argentina. Quatis vivem em grandes bandos formados de fêmeas e machos jovens. Com mais de dois anos, os machos já vivem sozinhos, juntando-se ao bando somente na época do acasalamento, que acontece no fim da primavera. Dez ou onze semanas após, a fêmea produz de dois a seis filhotes. Por mais de um mês, estes permanecem em seu ninho no oco de uma árvore. O quati alimenta-se de minhocas, insetos e frutas. Aprecia também ovos, legumes e especialmente lagartos. Não gosta de água mas pode nadar bem. Dorme no alto das árvores enrolado como uma bola e não desce antes do amanhecer.



Donos de focinho e rabo compridos, os curiosos quatis são animais selvagens encontrados na fauna brasileira. Esses bichos têm hábitos diurnos como já dito ali em cima , vivem em florestas tropicais e cerrados e, atualmente, podem ser vistos nas matas da América do Norte, Central e Sul. E, claro, alguns deles começam a habitar residências. O motivo de esse mamífero ser considerado uma opção para quem procura um pet diferente não é difícil de entender: além de ser incrivelmente fofo com seu pelo sedoso e manchas pelo corpo, o quati é um verdadeiro fuçador. Ele tem o hábito de enfiar o nariz em buracos e, quando criado em cativeiro, volta seu instinto para os pertences dos donos. Com porte mediano, os quatis pesam de 3 a 11 kg e seu comprimento tem entre 41 e 70 cm. Sendo seres sociáveis, de fácil adaptação e quase nunca agressivos, os quatis podem conviver facilmente com o ser humano. Mas, se você se animou em ter um, procure um criador legalizado pelo IBAMA que possa certificar sua procedência e saúde.

HABITAT NATURAL
Acostumados a viver em meio às florestas, em cativeiro os quatis precisam que isso seja respeitado. Portanto, é importante proporcionar um espaço que ofereça tamanho adequado e confortável para o animal ficar na maior parte do dia. De acordo com o especialista em animais selvagens da ABRAVAS Felipe Facklam, o ideal é construir um viveiro vertical onde bata sol. O chão deve ser de terra, troncos e folhas secas para que ele possa procurar insetos e pequenos animais, mantendo assim o seu hábito fuçador.

ANIMAL DOMÉSTICO
Diferentemente do pet domesticado, o quati, por se tratar de um animal selvagem, tem algumas particularidades que devem ser levadas em conta. A interação com o mascote é saudável, no entanto, não há necessidade de levá-lo para passear o tempo todo. Além disso, ele possui um olfato e audição bem desenvolvidos, o que torna recomendado evitar locais barulhentos e próximo da poluição. “O quati pode ficar estressado com sons altos, devendo assim viver em lugar sossegado e tranquilo, mais parecido com o ambiente de uma floresta”, salienta Facklam. Apesar de não ser necessário treiná-lo, já que os nascidos em cativeiro são mansos e costumam se afeiçoar aos membros da família, inclusive crianças, essa atitude pode auxiliar o animal a responder comandos e obedecer a horários. “É importante redobrar a atenção para não humanizá-lo com hábitos que sejam contra a sua natureza”, afirma o veterinário.

CUIDADOS ESSENCIAIS
Embora seja considerado um animal carnívoro, é possível oferecer uma dieta variada, incluindo legumes e pequenos insetos, ovos, larvas e minhocas – por esse motivo, vários especialistas reclassificaram o quati como onívoro. E de acordo com Facklam, a visita ao veterinário de animais selvagens é essencial para a prescrição de vermífugos.


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