Mamífero aparentado do guaxinim, possuindo entretanto um nariz mais comprido e um corpo mais
alongado. Com patas que lembram remotamente as dos ursos, muito úteis para
escaladas em árvores. É cinzento-amarelada, porém muito variável, havendo
indivíduos quase pretos e outros bastante avermelhados, focinho e pés pretos,
cauda com 55 centímetros, com sete a oito anéis pretos. Mede , de corpo, setenta centímetros. Vive em
bandos de 4 a 20 indivíduos, é praticamente onívoro e se adapta bem
ao cativeiro. São animais diurnos, mas ás vezes o macho faz atividades
noturnas.
Há três espécies desse pequeno animal, encontrado desde o
Panamá (América Central) até a Argentina. Quatis vivem em grandes bandos
formados de fêmeas e machos jovens. Com mais de dois anos, os machos já vivem
sozinhos, juntando-se ao bando somente na época do acasalamento, que acontece
no fim da primavera. Dez ou onze semanas após, a fêmea produz de dois a seis
filhotes. Por mais de um mês, estes permanecem em seu ninho no oco de uma
árvore. O quati alimenta-se de minhocas, insetos e frutas. Aprecia também ovos,
legumes e especialmente lagartos. Não gosta de água mas pode nadar bem. Dorme
no alto das árvores enrolado como uma bola e não desce antes do amanhecer.
Donos de focinho e rabo compridos, os curiosos quatis são
animais selvagens encontrados na fauna brasileira. Esses bichos têm hábitos
diurnos como já dito ali em cima , vivem em florestas tropicais e cerrados e,
atualmente, podem ser vistos nas matas da América do Norte, Central e Sul. E,
claro, alguns deles começam a habitar residências. O motivo de esse mamífero
ser considerado uma opção para quem procura um pet diferente não é difícil de
entender: além de ser incrivelmente fofo com seu pelo sedoso e manchas pelo
corpo, o quati é um verdadeiro fuçador. Ele tem o hábito de enfiar o nariz em
buracos e, quando criado em cativeiro, volta seu instinto para os pertences dos
donos. Com porte mediano, os quatis pesam de 3 a 11 kg e seu comprimento tem
entre 41 e 70 cm. Sendo seres sociáveis, de fácil adaptação e quase nunca
agressivos, os quatis podem conviver facilmente com o ser humano. Mas, se você
se animou em ter um, procure um criador legalizado pelo IBAMA que
possa certificar sua procedência e saúde.
HABITAT NATURAL
Acostumados a viver em meio às florestas, em cativeiro os
quatis precisam que isso seja respeitado. Portanto, é importante proporcionar
um espaço que ofereça tamanho adequado e confortável para o animal ficar na
maior parte do dia. De acordo com o especialista em animais selvagens da
ABRAVAS Felipe Facklam, o ideal é construir um viveiro vertical onde bata sol.
O chão deve ser de terra, troncos e folhas secas para que ele possa procurar
insetos e pequenos animais, mantendo assim o seu hábito fuçador.
ANIMAL DOMÉSTICO
Diferentemente do pet domesticado, o quati, por se tratar de
um animal selvagem, tem algumas particularidades que devem ser levadas em
conta. A interação com o mascote é saudável, no entanto, não há necessidade de
levá-lo para passear o tempo todo. Além disso, ele possui um olfato e audição
bem desenvolvidos, o que torna recomendado evitar locais barulhentos e próximo
da poluição. “O quati pode ficar estressado com sons altos, devendo assim viver
em lugar sossegado e tranquilo, mais parecido com o ambiente de uma floresta”,
salienta Facklam. Apesar de não ser necessário treiná-lo, já que os nascidos em
cativeiro são mansos e costumam se afeiçoar aos membros da família, inclusive
crianças, essa atitude pode auxiliar o animal a responder comandos e obedecer a
horários. “É importante redobrar a atenção para não humanizá-lo com hábitos que
sejam contra a sua natureza”, afirma o veterinário.
CUIDADOS ESSENCIAIS
Embora seja considerado um animal carnívoro, é possível
oferecer uma dieta variada, incluindo legumes e pequenos insetos, ovos, larvas
e minhocas – por esse motivo, vários especialistas reclassificaram o quati como
onívoro. E de acordo com Facklam, a visita ao veterinário de animais selvagens
é essencial para a prescrição de vermífugos.
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