Fofonetes

domingo, 26 de abril de 2015

LOBO (ou TIGRE) DA TASMÂNIA


LOBO (ou TIGRE) DA TASMÂNIA
Ameaçado
NOME EM INGLÊS: Tasmanian Wolf or Tiger
FILO: Chordata
CLASSE: Mammalia
ORDEM: Marsupialia
FAMÍLIA: Dasyuridae
NOME CIENTÍFICO: Thylacinus cynocephalus
CARACTERÍSTICAS: comprimento: até 1,80 m, mais 60 cm de cauda.
Este marsupial carnívoro, também conhecido como tilacino, espalhou-lhe pela Tasmânia quando a ilha foi colonizada, no fim do século XIX. Sua ruína foi o apetite insaciável. Ele matou tantos bovinos domésticas e tantos carneiros que os colonos passaram a caça-lo sem piedade (era o que se pensava - leia este artigo e saiba mais sore a extinção da espécie). Por volta de 1914, mais de 2000 lobos da tasmânia tinham sido massacrados e, a espécie continuou a diminuir em número.
Como o nome indica, o lobo da tasmânia se parecia muito com o lobo verdadeiro. Sua pele marrom acinzentada tinha 16 a 17 listras negras de lado a lado do dorso. Tinha dentes fortes e sua mandíbula era articulada de tal forma que podia abrir a boca mais amplamente que a maior parte dos carnívoros. Os olhos eram muitos sensíveis, desse modo, o animal evita a luz intensa e passava o dia escondido no fundo da floresta. Á noite ele caçava qualquer coisa que se movimentasse - insetos, peixes, moluscos, outros marsupiais. Sozinho ou em pares, perseguia cangurus e ornitorrincos. Mesmo com pouco alimento, o lobo da tasmânia era capaz de sobreviver.
O Lobo da tasmânia está extinto. O último da espécie morreu em cativeiro em 1934. Desde então houve muitas procuras fracassadas da área restante onde o Lobo da tasmânia poderia ter sobrevivido. Uma reserva de 647,000 ha. foi determinada a partir de 1966 no sudoeste da Tasmânia com esperanças de encontrar possíveis sobreviventes dos lobos. Pensava-se que o lobo da tasmânia era um assassino de gado e ovelhas, isto nunca foi provado mas, por causa desta fama ele foi caçado impiedosamente de 1840-1909.

Cachorro Vinagre ou Cachorro-do-Mato-vinagre

CACHORRO VINAGRE
Nome comum: Cachorro Vinagre, Cachorro-do-mato-vinagre
Nome em inglês: Bush dog
Nome em Espanhol:perro vinagre , zorro vinagre, perro de água ou perro de monte
Nome científico: Speothos vinaticus
Classe: mammalia
Ordem: Carnívora
Família: Canidae
Hábitat: Cerrados e savanas.
Distribuição geográfica: É encontrado em uma vasta região descontinua da América Central e do Sul (do Panamá ao Norte da Argentina), que abrange partes do Panamá, Colômbia, Venezuela, Brasil, Argentina, Bolívia, Peru e Guiana. No Brasil sua distribuição original inclui toda a região amazônica, Brasil Central e de Minas Gerais até santa Catarina.
Peso: pode variar entre 5 a 8kg
Tamanho: entre 57 e 75 cm, mais 13 cm de calda,
Tempo de vida: 10 anos
Alimentação: Crustáceos, pequenos vertebrados, pacas e cotias mas pode alimentar-se de presas maiores, como capivaras ou emas, graças ao padrão de caça cooperativa. Em cativeiro, alimentam-se de ração balanceada, carne crua e frutas.
Reprodução: As fêmeas entram no cio duas vezes ao ano mas o acasalamento pode não ser periódico, dependendo da situação social. O cio dura em média 4 dias. Os filhotes nascem em cavernas cavadas pelos próprios pais ou por tatus. Ao nascer, os filhotes pesam de 130 a 190 g e sua pelagem apresenta uma coloração preto-acinzentada. Os machos ajudam na criação dos filhotes levando comida até a caverna.
Tempo de gestação: 65 dias
Número de filhotes: 4 a 6
Desmame: com 2 a 3 meses de idade.
Maturidade sexual: A maturidade sexual da fêmea é alcançada no primeiro ano de vida.
Características físicas: Seu corpo é troncudo, a cabeça é larga, as orelhas e focinho curtos, a cauda é espessa e é coberto por uma pelagem vermelho-escura. A pelagem assume uma coloração mais escura (marrom escuro ou preto) em direção a cauda e faixas claras são encontradas na parte inferior.
Características gerais: Eles são os menores cães silvestres do Brasil e, embora sejam canídeos, eles possuem um rabo muito curto e o menor número de dentes da família canidae, apenas 38. Apresenta hábitos preferencialmente diurnos recolhendo-se a tocas, tocos de árvores ou buracos que eles mesmos escavam.
Status: Ameaçado. Apesar de ser encontrado numa gama extensa, é muito raro. Foi descoberto originalmente como fósseis em cavernas no Brasil e pensava-se que estavam extintos. É a única espécie viva em seu gênero (Speothos). Atualmente a população é calculada em menos de 15 mil indivíduos adultos e provavelmente sofre um declínio de  aproximadamente 10% por década como resultado da perda contínua do hábitat.
São os mais sociais dos canídeos do Brasil, podendo reunir-se em matilhas de 4 a 10 indivíduos. Mantidos juntos pais e filhos, mesmo em cativeiro, somente a fêmea principal se reproduz. São caçadores e caçam em família.
Atualmente, no Brasil, pode ser encontrado em florestas de mata atlântica, como no Parque Estadual Intervales-SP, em campos úmidos no cerrado, como no Parque Nacional das Emas-GO e no Pantanal.
A espécie parece ser naturalmente rara em sua região de ocorrência, sendo muito susceptível à destruição de seu habitat e a doenças transmitidas por cães domésticos. A diminuição da vegetação ocasionando a diminuição de presas para a espécie tem contribuído muito para o seu desaparecimento. É uma espécie pouco estudada pouco se sabendo sobre sua biologia na natureza. É classificada pela IUCN (União Internacional para Conservação da Natureza) como espécie vulnerável e pelo IBAMA, como ameaçada de extinção.

Orca ou Baleia Assassina

ORCA
Nome comum: Orca ou Baleia Assassina
Nome Científico: Orcinus orca
Nome em Inglês: Orca ou killer whale
                                          Reino: Animalia
                                          Filo: Chordata
                                          Classe: Mammalia
                                          Ordem: Cetacea
                                          Subordem: Odontoceti
                                          Família: Delphinidae
                                          Género: Orcinus
                                          Espécie: O. orca.
Alimentação: Uma orca média come 250 kg de comida por dia. São caçadores eficientes que comem uma dieta muito diversa de peixe, lula, tubarões, mamíferos marinhos (inclusive baleias), tartarugas, polvos, e pássaros (pingüins e gaivotas). Eles são conhecidos para atacar baleias azuis jovens e até mesmo outras baleias grandes.
Distribuição geográfica: Encontram-se em todos os oceanos e na maior parte dos mares, incluindo (o que é raro, para os cetáceos) o mar Mediterrâneo e o mar da Arábia. As águas mais frias das regiões temperadas e das regiões polares são, contudo, preferidas. Ainda que se encontrem por vezes em águas profundas, as áreas costeiras são geralmente preferidas aos ambientes pelágicos (zona pelágica é a região oceânica, em alto mar, fora da plataforma continental, que se estende desde a superfície até 200 metros de profundidade.).
Interação social: As orcas têm um sistema social de agrupamento bastante complexo. A unidade básica é a linha matriarcal que consiste numa única fêmea, mais velha, e os seus descendentes. Os filhos e filhas da matriarca fazem parte desta linha, tal como os filhos e filhas destas últimas filhas - contudo, os filhos e filhas de qualquer um dos filhos passarão a viver com a linha matriarcal das suas companheiras de acasalamento - e assim sucessivamente, ao longo da árvore genealógica destes animais. Como as fêmeas podem viver até cerca de noventa anos, não é raro encontrar quatro ou mesmo cinco gerações de orcas vivendo na mesma linha.
Comprimento e Peso: Os machos podem medir até 9,5 metros de comprimento e pesar até 8 toneladas; as fêmeas são menores, chegando aos 8,5 metros e 5 toneladas, respectivamente.
Recém nascidos: As crias nascem com cerca de 180 Kg e medem cerca de 2,4 metros de comprimento.
Som: Tal como os outros golfinhos, as orcas são animais com um comportamento vocal complexo. Produzem uma grande variedade de estalidos e assobios usados em comunicação e ecolocalização. Os tipos de vocalização variam com o tipo de actividade.
Acasalamento: O acasalamento das orcas efetua-se com um processo demorado de corte, após o qual a cópula ocorre com um dos animais posicionando o seu corpo por sobre o corpo do(a) companheiro(a). As fêmeas dão à luz apenas a um filhote.
Tempo de gestação: 11 a 12 meses podendo chegar a 15 meses.
Período de amamentação: O período de amamentação dura pelo menos 12 meses. A mãe orca é muito carinhosa e atenciosa com o seu filhote e nunca se afasta de sua cria pelo menos nos 2 primeiros anos de vida.
Período entre gestações: é muito variável e pode ser de 3 ou 3.5 anos ou até 8.3 anos
Maturidade sexual: é atingida aos 15 ou 16 anos nos adultos e 8 a 10 anos nas fêmeas.
Dentição: O número de dentes varia entre indivíduos. Normalmente há 10 a 14 dentes em cada lateral da mandíbula - um total de 40 a 56 dentes. Cada dente mede aproximadamente 7.6 cm e 2.5 cm em diâmetro.
Velocidade de nado: 10 a 13 km por hora mas, quando persegue a vítima pode chegar a 55 km/h e da saltos de até 12 metros de distância, mais de um metro acima da água.
Mergulho: Orcas pode mergulhar a uma profundidade de 100 pés (30 m) para caçar.
Tempo de vida: Machos têm uma probabilidade de vida de 50-60 anos. Fêmeas têm uma probabilidade de vida de 90 anos.

Características físicas: Estes animais caracterizam-se por terem o dorso negro e a zona ventral branca. Têm ainda manchas brancas na parte lateral posterior do corpo, bem como acima e detrás dos olhos. Com um corpo pesado e entroncado, têm a maior barbatana dorsal do reino animal, que pode medir até 1,8 metros de altura (maior e mais erecta nos machos que nas fêmeas).
Cativeiro: A inteligência das orcas e a facilidade em treiná-las, bem como sua aparência e o seu comportamento brincalhão em cativeiro torna-as um animal bastante popular para exibição em aquários e em espetáculos aquáticos.
A orca ou baleia assassina na verdade não é uma baleia mas sim o maior membro da família dos golfinhos. As orcas são o segundo maior grupo de mamíferos distribuídos pela Terra depois dos humanos e é encontrada nos oceanos de todo o mundo, desde as regiões frígidas do Ártico até as regiões quentes dos mares tropicais. A orca é um predador versátil, podendo comer qualquer habitante do mar incluindo, peixes, moluscos, aves, tartarugas, focas, morsas e leões marinhos. Quando caçam em grupo, conseguem capturar presas de maior tamanho como baleias de barbatana e baleias azuis.
Apesar da designação baleia assassina, não é, na verdade, assassina. O nome provém da alteração da expressão "assassina de baleias" já que caçam outros cetáceos jovens e animais de maior porte. Está, portanto, no topo da cadeia alimentar oceânica.
Têm uma vida social complexa, baseada na formação e manutenção de grupos familiares extensos. Comunicam através de sons e costumam viajar em formações que assomam ocasionalmente à superfície. A primeira descrição da espécie foi feita por Plínio, que já a descrevia como um monstro marítimo feroz. Contudo, não se tem conhecimento de ataques a seres humanos no ambiente selvagem, ainda que se saiba de alguns casos de agressões aos seus treinadores em parques temáticos. Tanto vivem no alto mar como junto ao litoral.

Animais Interessantes - Musaranho- Elefante

MUSARANHO-ELEFANTE
NOME COMUM: Musaranho-elefante
NOME CIENTÍFICO: elephantulus intufi
NOME EM INGLÊS: Elephant Shrew - Bushveld sengi
FILO: Chordata
CLASSE: Mammalia
ORDEM: Insectivora
FAMÍLIA: Macroscelidídea
COMPRIMENTO: até 12,5 cm mais 13,5 cm de cauda
PESO: 40g
PERÍODO DE GESTAÇÃO: 2 meses
CURIOSIDADES: Pernas e patas traseiras alongadas

Esse estranho insentívoro é tão bem esquipado para caçar insetos que consegue apanhá-los em pleno vôo. Qual é a sua arma? É uma tromba móvel, que na verdade constitui uma extensão do focinho e que pode se movimentar em qualquer direção. O musaranho elefante também tem as pernas traseiras longas; por isso ele pode saltar como um canguru assim que localiza um mosquito. O focinho comprido também lhe serve para escavar o chão e as rachaduras das rochas.
Existem 21 tipos de musaranho-elefantes, diferindo principalmente quanto ao tamanho; todos ocorrem na África. O musaranho elefante de orelhas curtas habita planícies semi-áridas e desertos onde a vegetação consiste em arbustos espinhosos; é encontrado desde os montes Atlas até as regiões meridionais da África do Norte. Acordam cedo e caçam insetos durante toda a parte mais quente do dia. Gostam tanto do calor que se esparramam nas rochas tomando sol. Gostam também de brincar uns com os outros. É fácil criar musaranhos elefantes no cativeiro. É curioso que nessas condições eles adquirem hábitos noturnos. A fêmea tem ninhadas de um ou dois filhotes. O filhote já nasce coberto de pêlos e é muito ativo.

Musaranho-Pigmeu

MUSARANHO-PIGMEU
NOME COMUM: Musaranho pigmeu
NOME CIENTÍFICO: Suncus etruscus
NOME EM INGLÊS: Pygmy White-toothed Shrew
FILO: Chordata
CLASSE: Mammalia
ORDEM: Insectivora
FAMÍLIA: Soricidae
COMPRIMENTO: 82 mm
TEMPO DE VIDA: até 18 meses
PERÍODO DE GESTAÇÃO: 3 a 4 semanas
CURIOSIDADE: 30 dentes afiados

O musaranho pigmeu tem apenas 52 mm de comprimento e uma cauda de 30 mm. É, sem dúvida, o menor de todos os mamíferos não voadores. No outro extremo esta a baleia-azul, cujo comprimento pode atingir 35 m. O musaranho pigmeu é um animal solitário dos campos, florestas e vales da Europa mediterrânea e África.

Ele gosta de lugares úmidos. Passa o dia escondido entre as pedras, debaixo das raízes das árvores ou em pequenas tocas. À noite sai para caçar insetos, aranhas, vermes e larvas. Apesar do tamanho, é um animal valente e agressivo. Tem bom apetite e é capaz de comer em poucas horas uma quantidade maior que seu próprio peso. Isto é fundamental pra a sua sobrevivência. Um musaranho pigmeu não sobreviveria se ficasse mais de dez horas sem comida. Ele detesta a luz e o calor e morreria se ficasse exposto à luz do dia por um período longo.

Quando ameaçado, o musaranho pigmeu expele um cheiro forte, almiscarado, que desencoraja os carnívoros. Ele emite um som parecido com piado. Os filhotes quando nascem são cegos e pelados, mas se tornam independentes em menos de um mês. 

Nilgó - ANIMAIS INTERESSANTES

NILGÓ
Nome Comum: Nilgó
Nome Científico: 
Boselaphus tragocamelus
Nome em Inglês: Nilgai antelope
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Artiodactyla
Família: Bovidae
Características:
Comprimento: 2,5 m
Altura no garrote: 1,50m
Peso: 200Kg
Na índia as vacas são consideradas animais sagrados e é crime matá-las. Os nilgós, principalmente os machos, são tão parecidos com vacas que os hindus os respeitam quase da mesma maneira. Por essa razão, esses animais selvagens aprenderam a não temer o homem.
O nilgó só é encontrado nas florestas e savanas do subcontinente indiano. É um antílope de grande porte e tem pelagem cinza-azulada. A fêmea é bem menor que o macho e tem a pelagem ruiva. O macho possui chifres retos e curtos (20cm).
Os nilgós são ativos principalmente de manhã e no fim da tarde. Alimentam-se de capim e folhas, e costumam invadir os canaviais. Vivem em pequenos bandos com territórios bem delimitados, onde depositam os excrementos sempre no mesmo lugar.
Na época da procriação, os machos lutam de joelhos, cara a cara, um empurrando o outro. Os filhotes, geralmente dois por gestação, nascem ao fim de oito ou nove meses. Tornam-se adultos com dezoito meses e vivem cerca de quinze anos.

Animais Interessantes - Ocapi

OCAPI
Um verdadeiro fóssil vivo

NOME COMUM: ocapi
NOME EM INGLÊS: Okapi
NOME CIENTÍFICO: Okapia johnstoni
FILO: chordata
CLASSE: Mammalia
ORDEM: Artiodactyla
FAMÍLIA: Giraffidae
HABITAT - Só são achados Okapis nas florestas tropicais de Zaire nordeste. Eles preferem altitudes entre 500 e 1,000 m. Na vasta floresta africana, o ocapi vive em contato com os elefantes, o bongo e os cefalofos.
INIMIGOS: Seus inimigos principais são os homens e, pelo menos para os filhotes, a pantera.
ALIMENTAÇÃO: Herbívoros
TAMANHO: COMPRIMENTO: 2,20 m
Altura da cernelha: 1,50 m
Comprimento da cauda: 40 cm
Peso: 200 a 300 kg
REPRODUÇÃO: A Fêmea tem, de cada vez e após uma gestação de uns 14 meses, um filhote que nasce entre agosto e outubro, na estação das chuvas, quando a floresta é rica de vegetação tenra.. Medindo 80 cm no garrote, o filhote pesa em torno de 15 kg e começa a mammar entre 6 e 12 horas após o seu nascimento. Em cativeiro, a fêmea pode criar era 1 ano 7 meses, e o macho com 2 anos e 2 meses.
A descoberta do ocapi deu-se no início do século XX, mas ele continua sendo um dos animais menos conhecidos pelos zoológicos e caçadores. Foi graças a um inglês. Sir Harry Johnston, e às boas relações que ele mantinha com os pigmeus, que se veio a conhecer o ocapi em 1900.
O ocapi é mais familiar aos pigmeus e outros nativos, que o capturam nas densas florestas da bacia do Congo. Esse animal herbívoro e de hábitos noturnos vive na impenetrável floresta de Uele e Itúri. É uma estranha criatura. Sua cabeça e sua pelagem aveludada parecem ter sido tomadas de empréstimo à girafa. Tem a garganta branca e as ancas listradas de branco, assim como as pernas dianteiras. Como a girafa o macho possui dois pequenos chifres cobertos de pele, entre as orelhas.
O ocapi é tão esquivo e assustado que somente em 1913 dois zoólogos norte-americanos conseguiram capturar um. Hoje existem em diversos zoológicos No cativeiro os ocapis gostam de legumes e costumam se afeiçoar aos seus tratadores. São animais selvagens que tem sido extensivamente caçado e esta em perigo de desaparecer.

Baiji - Animal Extinto

Baiji

Nome comum: Baiji
Nome em Português: Baiji ou Golfinho Branco
Nome em inglês: Chinese River Dolphin
Nome Científico: Lipotes vexillifer
Outros Nomes: Yangtze rio golfinho, Pei C'hi, golfinho de Whitefin, golfinho de Whiteflag, golfinho de rio chinês
Reino: Animal
Filo: Chordata
Classe: Mamífero
Sub classe: Eutheria
Ordem: Cetacea
Sub ordem: Odontoceti (baleia Dentada, golfinho ou toninha)
Superfamília: Platanistoidea
Família: Lipotidae
Gênero: Lipotes
Tamanho: Baiji têm 80 a 90 cm (32 - 35 em) quando eles nascem. Adultos com 2 anos - 2.4 metros (6 ft 6 em - 8 ft).
Peso: Quando eles nascem, baiji pese entre 2.5 e 4.8 kg (6 - 11 lb). baiji de Adulto pese entre 100 e 160 kg (220 - 355 lb).
Habitat: Rio Yangtze, China
Tempo de vida: 30 anos
Alimentação: Pequenos peixes e camarão
Dentição: Eles têm uma média de 65 dentes em cada fila de ambas as mandíbulas.
Descrição: O Baiji possui o corpo claro em um tom azulado cinzentado e sua barriga é branca ou um branco acinzentado. A barbatana é muito baixa e de forma triangular e as nadadeiras são arrendodadas e curtas. Olhos pequenos.
População: ZERO
Estatistica: EXTINTO. O animal era um autêntico fóssil vivo, que habitava as águas do rio mais longo da China há 25 mil anos. Cerca de 400 baiji viviam no rio Yang Tse em 1980. Na última pesquisa, em 1997, foram avistados 13 golfinhos, e um pescador disse ter visto um exemplar em 2004. 

Animais interessantes- Muntiaco

MUNTIACO
Nome comum: Muntiaco ou veado-ladrador
Nome em inglês: Indian Muntjac
Nome científico: Muntiacus muntjac
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Artiodactyla
Família: Cervidae
Comprimento: 75 cm a 1 m, mais 15 cm de cauda
Altura até o dorso: 45 a 55 cm
Peso: 15 a 18 kg
Tempo de vida: 10 anos
O muntiaco ou veado-ladrador vive nas regiões cobertas de vegetação rasteira espessa, desde a Malásia até o Himalaia. Move-se rapidamente e é difícil de ser visto. Entretanto, pode ser ouvido, pois, ao contrário dos outros veados, ele não é silencioso: emite um som parecido com o latido de um cachorro.
Apesar do pequeno tamanho, o muntiaco é muito forte. Seu pêlo é vermelho e cerrado e, como a girafa, ele tem duas protuberâncias ósseas parecidas com chifres na parte frontal da cabeça. Acima dessas protuberâncias os machos têm chifres verdadeiros, curvados para trás. Usando esses chifres e os dentes superiores fortes e compridos, o muntiaco se defende ferozmente. Mas precisa se proteger dos tigres e panteras, que o encontram facilmente por causa de seu cheiro forte. Os muntiacos geralmente vivem aos pares. A fêmea pare os filhotes depois de um período de gestação de seis meses, que ficam escondidos nos arbustos, protegidos por sua cor marrom e pela ausência de cheiro. A mãe procura ficar longe deles para não contamina-los com seu próprio cheiro e se aproxima somente na hora de amamenta-los.

Animais interessantes - Mundarda

Mundarda
O "peso-mosca" dos marsupiais
NOME COMUM: Mundarda
NOME EM INGLÊS: western pygmy-possum
NOME CIENTÍFICO: Cercartetus concinnus
FILO: Mammalia
ORDEM: Marsupialia
FAMÍLIA: Phalangeridae
COMPRIMENTO: 8 a 10 cm (sem cauda)
PESO: de 30 a 40 g
PÊLO: Corpo recoberto de pelagem lanosa
CRIA: Duas ninhadas por ano. 1 a 6 filhotes (em média 5) por ninhada.
Na Austrália existem 3 espécies de marsupiais pigmeus. A mundarda, umadessas espécies, pesa pouco mais que 30 g e tem o tamanho de um camundongo caseiro. De hábitos noturnos, a mundarda é um animal solitário que só procura a fêmea na época do acasalamento. Vive em cima das árvores e se alimenta de insetos e néctar. Durante o dia dorme em ninhos abandonados pelos pássaros, em ocos de árvores ou sob algum tronco, entre o cerne e a casca. A mundarda está entre os poucos marsupiais que, na época do inverno ou de tempo frio, conseguem baixar a sua temperatura caindo em um torpor parecido com a hibernação.
A mudarda tem a cauda pênsil. Sua cor é marron-acinzentada e a garganta e o ventre são brancos. As mãos e os pés são muito delicados, com unhas pequenas, e os dedos terminam em minúsculas "almofadas"achatadas, o que caracteriza a mundarda como animal arborícola. Esse marsupial habita as florestas da parte ocidental e toda a costa sul da Austrália. Existe também na ilha Kangaroo, onde se encontra protegida em um santuário, na reserva de caça de Flinders.

Peixe Palhaço ou Anfitrião


Nome Comum: Peixe palhaço
Nome em espanhol:
 Pez payaso rojo
Nome em Inglês: Red Clownfish or Tomato Anemonefish 
Nome Científico: 
Amphiprion frenatus
Filo: Chordata
Superclasse: Pisces
Classe: Osteichthyes
Ordem: Perciformes
Família: Pomacentridae
Características:
Comprimento: 8 m
Cor: Vermelho-ferrugem, com listras verticais
Cabeça curta, boca pequena, dentes pouco desenvolvidos.
O peixe-palhaço ou anfitrião passa todo o tempo perto das anêmonas-do-mar. Ele se esconde do perigo e dorme no meio dos tentáculos venenosos da anêmona. Às vezes, chega mesmo a roubar alimento da boca de sua protetora, embora também traga comida para um lugar onde ela alcance. Este pequeno peixe, ao contrário de outros, está a salvo dos ferrões da anêmona.
O motivo pelo qual o peixe-palhaço não sofre os efeitos das células urticantes da anêmona ainda não é bem conhecido. Alguns cientistas acreditam que o muco que recobre o peixe protege-o contra o veneno. Entretanto, somente os peixes-palhaços sadios estão protegidos. Os doentes são mortos pela anêmona.
O peixe-palhaço ou anfitrião é encontrado nos oceanos Atlântico e Pacífico. É pequeno, ágil e de colorido brilhante. A fêmea põe seus ovos na base de uma anêmona-do-mar. 

A Carpa - Um dos mais antigos peixes adotados como ornamentais.

A carpa é um dos mais antigos peixes adotados como ornamentais.  Foi na Ásia (China e Japão) que ela começou a ganhar popularidade e destaque. As carpas coloridas que apreciamos para aquário são provindas de uma variedade japonesa chamadaNishikigoi, que podemos traduzir por “carpa com brocado”. Existem algumas variedades selvagens de carpas, sendo as mais comuns no Brasil:
- carpa de escama (C. carpio), a que conhecemos como carpa japonesa e é o tipo primitivo da espécie. Tem o corpo alongado e todo recoberto per pequenas escamas. Os espécimes originais não tinham a coloração que observamos atualmente.
carpa espelho (C. carpio specularis), variedade criada para consumo e selecionada para obter maior quantidade de carne. Suas escamas são grandes e habitualmente seu ventre é desprovido de escamas.
carpa de couro (C. carpio nudus), muito semelhante à carpa espelho em forma, porém com corpo todo ou quase todo nu, e se tem escamas presentes estas estão no dorso.
Tanto a carpa espelho quanto a de couro são de coloração acinzentada e, se são utilizadas como ornamentais, é mais pelas curiosidades estéticas. Porém, hoje não é raro ver Nishikigois cruzadas com carpas espelho, resultando em colorido da primeira e corpo da segunda.
É um peixe de “água fria”, ou seja, seu conforto térmico está em torno de 23ºC, sendo que aceita temperaturas de 18ºC a 26ºC. temperaturas inferiores ou superiores provocam stress fisiológico e, se mantidas por longo tempo, podem provocar doenças. O pH deve ser mantido próximo ao neutro preferencialmente, mas aceitam uma faixa relativamente ampla, de pH=6,6 a pH=7,4. Também, preferencialmente água pouco mineralizada, ou seja, “mole” (baixo DH).
É uma espécie omnívora. Deve constar de seu cardápio, portanto, alimentos naturais de fonte animal (insetos, larvas), frutas diversas, grãos cozidos ou, preferencialmente, alimentos industrializados (que poluam menos a água) que contenham ingredientes animais e vegetais. Lembre-se que, quanto maior a variedade de alimentos disponíveis, maior a saúde e longevidade do peixe.
O crescimento da Nishikigoi é bastante acelerado. Em média, no primeiro ano de vida ela alcança de 10 a 20 centímetros; 30 centímetros no segundo ano; 37 a 40 centímetros no terceiro ano; 45 a 50 centímetros no quinto ano e 55 a 70 centímetros em 10 anos. Já foi relatado um exemplar com 153 centímetros e 45 kg. É um peixe de alta longevidade. Não raro, passam de 50 anos, chegando comumente a 70 anos. Há relatos de haverem exemplares com 200 anos no Japão.
Por ser muito resistente e gracioso, é um dos peixes (junto com o Kínguio) mais indicados para aquaristas iniciantes, também por não serem muito caros (isso os exemplares menos purificados).
No mundo, e não diferente no Brasil, existem associações de criadores profissionais de Nishikigois. Esses exemplares, altamente purificados, alcançam valores astronômicos no mercado, não raro chegando a vários milhares de dólares. Apenas para ter uma idéia, certa vez visitei uma mostra, em que havia um exemplar com aproximadamente 20 centímetros e absolutamente preto (apenas as íris eram cor de mel), que estava sendo vendido por 25 mil dólares. Isso, há uns 20 anos atrás.
Eis algumas variedades:
carpas
Não existem dois exemplares iguais. Essa exclusividade, aliada à longevidade e mansuetude da espécie, faz-na ser considerada um dos “reis” da água doce.
carpas

O Jacaré-de-Papo Amarelo (Caiman latirostris)

Jacaré de papo amarelo

Nome científico: Caiman latirostris
Classe: Reptilia
Ordem: Crocodylia
Família: Alligatoridae
Distribuição: Litoral do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul
Habitat: Lagoas litorâneas
Hábito: Noturno
Nome popular: JACARÉ DE PAPO AMARELO



O Jacaré-de-Papo Amarelo (Caiman latirostris) faz parte da exuberante fauna das florestas tropicais, preferindo áreas de baixada, com suas lagoas, lagos e rios. Sua presença representa, ao contrário do que muitos pensam, uma contribuição eficaz para o aumento da população de peixes nos corpos d'água, já que suas fezes servem de adubo para o desenvolvimento de fitoplancton, que é utilizado como alimento por diversas espécies de peixes.
Tem vida quase que exclusivamente aquática. Sai para caçar principalmente à noite e, durante parte do dia, forma grupos, para tomar sol. Réptil contemporâneo dos grandes dinossauros que habitavam a Terra há milhões de anos, conseguiu sobreviver às grandes transformações do planeta. Mas não resistiu à ação do homem "civilizado", estando hoje incluído na lista dos animais ameaçados de extinção (IBAMA). Sua extinção deve-se principalmente à destruição do seu habitat e à poluição dos rios. No Rio de Janeiro, vem aos poucos desaparecendo devido à drenagem de pântanos, aterro de alagados e derrubada de matas de restinga. É bem possível que a grande ocorrência desta espécie tenha inspirado o nome do local Jacarepaguá, que significa Lagoa dos Jacarés.


Características: Sua cor é esverdeada, quase pardo, com o ventre amarelado, o focinho largo e achatado e pode medir até 3 metros de comprimento. Os jacarés são animais de hábitos noturnos e durante o dia formam grupos para tomar sol. Alimenta-se de peixes, aves e mamíferos. Seu período de reprodução é entre janeiro e março, época das grandes enchentes dos rios e põe entre 30 e 60 ovos por ninhada. Pode viver até 50 anos. Os jacarés são animais ecologicamente importantes, pois fazem o controle biológico de outras espécies de animais, pois se alimentam dos animais mais velhos e fracos que não conseguem escapar de seu ataque. Além disso, suas fezes servem de alimento a peixes e outros seres vivos aquáticos. Hoje, os jacarés-de-papo-amarelo fazem parte da lista de animais em extinção do IBAMA. Isso se deve, principalmente, pela destruição de seu habitat e à poluição dos rios.


quinta-feira, 9 de abril de 2015

Tudo sobre eles - Bicho - Preguiça

O bicho-preguiça, também conhecido simplesmente como preguiça, é um mamífero de movimentos lentos, que passa a maior parte da vida nas árvores, agarrado aos troncos ou pendurado de cabeça para baixo nos galhos. Vive em florestas tropicais da América do Sul e da América Central. É da mesma família do tatu e do tamanduá.
O bicho-preguiça pode chegar a 69 centímetros de comprimento. Tem pelagem densa e pode tanto apresentar cauda curta como não tê-la. Os pelos geralmente são marrom-acinzentados ou dourados. Às vezes apresenta tons esverdeados por causa de algas que se aderem a seus pelos. As algas o protegem de predadores, uma vez que o ajudam a se confundir com a folhagem das árvores.
Os bichos-preguiça podem ter dois ou três dedos em cada pata. Os dedos têm garras longas e curvas, que eles usam para agarrar-se aos galhos. Os que têm dois dedos passam a maior parte do tempo pendurados nas árvores com as quatro patas. Os de três dedos preferem sentar-se nos galhos, em vez de pendurar-se neles.
O bicho-preguiça é um animal tranquilo e solitário. Dorme a maior parte do dia, pendurado de cabeça para baixo, com a cabeça escondida entre as patas dianteiras. À noite, desloca-se lentamente pelas árvores comendo folhas e frutos. O bicho-preguiça raramente desce ao solo, pois não consegue andar.


INFORMAÇÕES IMPORTANTES:

- O bicho-preguiça é um mamífero com hábitos de vida noturnos.
- Podemos encontrar estes animais em florestas tropicais da América do Sul, América Central e Mata Atlântica.
- Vive em pequenos grupos, embora possuam vários hábitos solitários.
- Possui grandes garras, utilizando-as para subir e permanecer na copa de árvores de grande porte.
- Sua alimentação baseia-se em folhas, raízes, brotos de algumas espécies de árvores e frutos.
- Dorme aproximadamente 14 horas por dia, pendurado nas árvores.
- Um animal saudável costuma viver entre 30 e 40 anos.
- Descem do topo das árvores apenas uma vez por semana com o objetivo de fazer suas necessidades fisiológicas.
- Existem várias espécies, divididas em duas famílias: Bradypodidae (possuem três dedos em cada braço) e Megalonychidae (dois dedos).
- Esta espécie animal orienta-se principalmente pelo olfato, pois seu sistema visual não é muito desenvolvido.

CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS:

Cor: cinza claro com machas pretas, marron ou branca

Peso: em média de 4 a 6 kg

Comprimento: aproximadamente 70 cm (contando a cauda)

Gestação: 120 a 180 dias


Tudo sobre eles - Coalas


Classificação:


Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Infraclasse: Marsupialia
Ordem: Diprotodontia
Família: Phascolarctidae
Gênero: Phascolarctos
Espécie: P. cinereus 



Eles têm cabeça grande, focinho curto, nariz achatado e em forma de V, sendo que sua pelagem é lisa e sedosa. É um animal herbívoro que se alimenta principalmente de folhas de eucaliptos. Existem centenas de espécies de eucalipto, porém o coala se alimenta somente de 20 dessas espécies.O coala, como a maioria dos marsupiais, vive na Austrália. Eles vivem principalmente no litoral leste e no sul da Oceania. Eles vivem em cima dos eucaliptos onde podem se alimentar fartamente.
Um coala come meia quilo de folhas de eucalipto por dia, o que é muito para um animal tão pequeno e que descansa 14 horas por dia. As folhas de eucalipto são essenciais na dieta do coala, sendo que sua falta os leva a morte.
O período de reprodução dura cerca de 4 meses e, nessa época, o macho capacitado explora seu território em busca de fêmeas no cio. Quando encontra, o coala agrada a fêmea e ela o repele, a princípio, com violência. Após a conquista da fêmea, ocorre o acasalamento, que dura poucos segundos e ocorre em posição vertical, nos galhos de eucalipto. Só há uma reprodução ao ano e a gestação dura 35 dias.O filhote nasce pouco desenvolvido, com os ouvidos fechados, e com a boca, as narinas e as patas posteriores quase imperceptíveis.
O seu corpo é nu e com coloração rosa-claro, sendo possível ver os vasos sanguíneos. Ao nascer pesa cerca de 0,5 g e tem menos de 20 mm. O filhote fica na bolsa ventral da fêmea até crescer o bastante para poder andar.
Somente após meses a cria começa a sair da bolsa, ainda sem se afastar da mãe. Com 6 meses de idade ele já têm pêlos pelo corpo, alcançando o peso de 400g e 20cm de comprimento.
Mais dois meses e o filhote já passa boa parte de seu tempo fora da bolsa ventral, só enfiando a cabeça na mesma para mamar. O desmame completo se dá por volta de 1 ano.
Dentre os poucos predadores desse marsupial está o cão selvagem, que geralmente só ataca os coalas que não podem mais se defender (velhos e doentes). Por tradição, os aborígines australianos (povo nativo da região) caçam os coalas para o consumo.
Devido aos hábitos sedentários e a consequente lentidão, o coala prefere se esconder à fugir em caso de perigo.
Os coalas já estiveram várias vezes na lista de animais que correm risco de extinção, fato causado não só pela caça, mas também pelos incêndios espontâneos, que ocorrem como consequência de constantes secas. 
Atualmente, os coalas são protegidos por lei, sendo que existem áreas consideradas santuários, onde essa espécie pode viver longe das ameaças.
Os coalas podem viver até os 25 anos.
Os movimentos dos coalas são lentos, assemelhando-se com os do bicho-preguiça.
Não possuem cauda, utilizando as garras para subirem nas árvores. O principal predador dos coalas é uma espécie de cachorro selvagem, conhecido como canis dingo.

- Esta é uma espécie ameaçada de extinção, em função da caça e das queimadas de florestas.





Tudo sobre o Coati ou também Quati.

Mamífero aparentado do guaxinim, possuindo  entretanto  um nariz mais comprido e um corpo mais alongado. Com patas que lembram remotamente as dos ursos, muito úteis para escaladas em árvores. É cinzento-amarelada, porém muito variável, havendo indivíduos quase pretos e outros bastante avermelhados, focinho e pés pretos, cauda com 55 centímetros, com sete a oito anéis pretos.  Mede , de corpo, setenta centímetros. Vive em bandos de 4 a 20 indivíduos, é praticamente onívoro e se adapta bem ao cativeiro. São animais diurnos, mas ás vezes o macho faz atividades noturnas.
Há três espécies desse pequeno animal, encontrado desde o Panamá (América Central) até a Argentina. Quatis vivem em grandes bandos formados de fêmeas e machos jovens. Com mais de dois anos, os machos já vivem sozinhos, juntando-se ao bando somente na época do acasalamento, que acontece no fim da primavera. Dez ou onze semanas após, a fêmea produz de dois a seis filhotes. Por mais de um mês, estes permanecem em seu ninho no oco de uma árvore. O quati alimenta-se de minhocas, insetos e frutas. Aprecia também ovos, legumes e especialmente lagartos. Não gosta de água mas pode nadar bem. Dorme no alto das árvores enrolado como uma bola e não desce antes do amanhecer.



Donos de focinho e rabo compridos, os curiosos quatis são animais selvagens encontrados na fauna brasileira. Esses bichos têm hábitos diurnos como já dito ali em cima , vivem em florestas tropicais e cerrados e, atualmente, podem ser vistos nas matas da América do Norte, Central e Sul. E, claro, alguns deles começam a habitar residências. O motivo de esse mamífero ser considerado uma opção para quem procura um pet diferente não é difícil de entender: além de ser incrivelmente fofo com seu pelo sedoso e manchas pelo corpo, o quati é um verdadeiro fuçador. Ele tem o hábito de enfiar o nariz em buracos e, quando criado em cativeiro, volta seu instinto para os pertences dos donos. Com porte mediano, os quatis pesam de 3 a 11 kg e seu comprimento tem entre 41 e 70 cm. Sendo seres sociáveis, de fácil adaptação e quase nunca agressivos, os quatis podem conviver facilmente com o ser humano. Mas, se você se animou em ter um, procure um criador legalizado pelo IBAMA que possa certificar sua procedência e saúde.

HABITAT NATURAL
Acostumados a viver em meio às florestas, em cativeiro os quatis precisam que isso seja respeitado. Portanto, é importante proporcionar um espaço que ofereça tamanho adequado e confortável para o animal ficar na maior parte do dia. De acordo com o especialista em animais selvagens da ABRAVAS Felipe Facklam, o ideal é construir um viveiro vertical onde bata sol. O chão deve ser de terra, troncos e folhas secas para que ele possa procurar insetos e pequenos animais, mantendo assim o seu hábito fuçador.

ANIMAL DOMÉSTICO
Diferentemente do pet domesticado, o quati, por se tratar de um animal selvagem, tem algumas particularidades que devem ser levadas em conta. A interação com o mascote é saudável, no entanto, não há necessidade de levá-lo para passear o tempo todo. Além disso, ele possui um olfato e audição bem desenvolvidos, o que torna recomendado evitar locais barulhentos e próximo da poluição. “O quati pode ficar estressado com sons altos, devendo assim viver em lugar sossegado e tranquilo, mais parecido com o ambiente de uma floresta”, salienta Facklam. Apesar de não ser necessário treiná-lo, já que os nascidos em cativeiro são mansos e costumam se afeiçoar aos membros da família, inclusive crianças, essa atitude pode auxiliar o animal a responder comandos e obedecer a horários. “É importante redobrar a atenção para não humanizá-lo com hábitos que sejam contra a sua natureza”, afirma o veterinário.

CUIDADOS ESSENCIAIS
Embora seja considerado um animal carnívoro, é possível oferecer uma dieta variada, incluindo legumes e pequenos insetos, ovos, larvas e minhocas – por esse motivo, vários especialistas reclassificaram o quati como onívoro. E de acordo com Facklam, a visita ao veterinário de animais selvagens é essencial para a prescrição de vermífugos.


sexta-feira, 3 de abril de 2015

Sapos

Existem cerca de 4.800 espécies de sapos. A maioria deles vive próximo a uma fonte de água , muito embora existam sapos que vivam em ambientes úmidos que são considerados ambientes aquáticos, como a serrapilheira de florestas tropicais úmidas. A necessidade de água é mais premente para os ovos e os girinos do sapo, e algumas espécies utilizam poças temporárias e água acumulada nos ramos de plantas, como as bromélias como sítio de criação.
Os sapos se distinguem das rãs pelas membranas interdigitais pouco desenvolvidas e pela pele mais seca e rugosa. Geralmente, vivem em ambiente mais seco.
Os anfíbios dependem da água para a postura de ovos, pois estes não têm casca, e para manter a pele úmida, necessário para a realização da respiração cutânea na qual a troca de gases é feita pela pele. A respiração cutânea é necessária pois a respiração pulmonar não é completamente eficiente.
Depois de alguns dias, dos ovos saem girinos que respiram por brânquias, têm uma cauda e não têm pernas. Com o tempo o girino vai perdendo a cauda, desenvolvendo pernas posteriores e anteriores e trocando a respiração branquial pelas respirações pulmonar e cutânea até deixar a água ao término das transformações.

Os sapos se alimentam de insetos e capturam suas presas lançando para fora da boca a língua musculosa, longa e pegajosa, que é presa ao assoalho da boca pela extremidade anterior.


Quando chega sua época de reprodução, na primavera, os sapos coaxam para atrair as fêmeas. Quando se encontram, o macho abraça a fêmea por até 15 dias ou mais, posicionado sobre esta. Durante o abraço, macho e fêmea eliminam suas gametas no mesmo instante.
Formam-se então ovos, envolvidos por muco, para que assim se prendam com facilidade em pedras e em plantas aquáticas.
Após algum tempo, os girinos saem dos ovos, já sabendo nadar e o fazendo ativamente.