Fofonetes

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Hamster - Saúde

Hamster - Saúde

 A qualquer sinal que o leve a acreditar que seu hamster não esteja saudável, leve-o ao veterinário o mais depressa possível, pois seu estado pode piorar muito rapidamente. Não tente tratá-lo em casa, pois ele é muito pequeno e sensível a medicamentos, e sua tentativa de ajudá-lo pode agravar ainda mais a situação.
Quando os hamsters começam a ficar velhos, ficam sonolentos, não comem muito, começa a cair pêlo, sua visão fica pior ainda e parecem estar fracos. Isso é perfeitamente normal e não precisa se preocupar. Apenas redobre sua atenção para com ele. Não deixe faltar nada e facilite mais sua vida, picando os alimentos em pedacinhos menores etc.
Veja abaixo algumas das enfermidades mais comuns:
  • ABSCESSOS - Ocorrem quando uma ferida (ou mordida, coceira, etc.) se infecciona resultando em um caroço, formado de pus sob a pele. Freqüentemente a ferida pode passar despercebida. Nesse caso, quando o caroço é notado, a ferida que o originou pode já ter sarado. Por isso, por vezes é difícil estabelecer se o caroço é um abscesso ou tumor.
    Se é possível notar uma ferida ou irritação no caroço, então é quase certo que seja um abscesso. Para tratá-lo é preciso que o pus seja drenado, e antibióticos podem ser necessários para conter a infecção. Portanto, deve-se procurar tratamento veterinário.
    Objetos pontudos ou pedaços de comida que os hamsters enfiam em suas bochechas podem ferir as paredes internas da bolsa e ficar presos. Isso pode infeccionar e virar um abscesso. Como a bochecha fica inchada, inicialmente pode-se acreditar que o hamster esteja apenas carregando comida extra ou material para ninho.
    Contudo, se o hamster aparenta estar continuamente com as bochechas cheias, elas podem estar obstruídas ou ele pode estar com um abscesso. Procure então um veterinário imediatamente.
  • ALERGIAS - Os sintomas de uma alergia podem variar mas incluem espirros, ruídos respiratórios, irritação na pele, olhos lacrimejantes, perda de pêlos.

    A serragem de cedro deve ser evitada pois pode causar reações alérgicas e problemas respiratórios. Utilize a serragem de pinho, de madeiras mais duras ou então serragem feita de papel.

    Alimentos muito calóricos como aveia e cereais podem causar irritações na pele fazendo o hamster se coçar excessivamente.

    Materiais usados para forração e limpeza de gaiolas também podem causar reações alérgicas. Alergia a material de limpeza ou a serragem podem resultar em dores no estomago e pés irritados.

    Se houver suspeita de uma alergia é necessário estabelecer a sua causa. A primeira coisa a se considerar é se houve alguma mudança na rotina do hamster que poderia ser a causa da alergia. Foi colocada alguma coisa nova em sua gaiola? Foi trocada a forração da gaiola? Foi trocada a dieta do hamster? Foi colocada alguma coisa diferente perto da gaiola do hamster? A serragem e a forração da gaiola podem ser trocadas por papel de seda, se esta for a causa da alergia. Alimentá-lo com uma dieta básica por poucos dias pode estabilizar o hamster, se ele estiver sofrendo de uma alergia alimentar. Mudar o hamster e sua gaiola para um outro cômodo pode ajudá-lo se a causa da alergia foi alguma mudança no seu meio-ambiente.

    Uma vez detectada a fonte da alergia, remova-a e seu hamster se recuperará rapidamente. Se o hamster apresentar uma forte reação alérgica ou tiver problemas respiratórios procure ajuda veterinária imediatamente.
  • CONJUNTIVITE - Se o seu hamster aparecer com um ou os dois olhos fechados e lacrimejando ou com secreções, pode ser uma alergia causada por algum material que esteja usando na gaiola, pó, cisco, fumaça ou algum material químico. 
  • DIARRÉIA - Talvez ocorra por causa de certos alimentos ingeridos pelo hamster. É por isso que é bom evitar dar alface e mais alguns tipos de verduras. (veja a lista na parte de alimentação). Tente descobrir o que é que fez mal e suspenda as verduras, até ele melhorar. Se não sarar logo, procure um veterinário. É que essa doença é uma das mais perigosas, podendo ser fatal dependendo da gravidade. 
  • INFECÇÃO CUTÂNEA - A infecção cutânea causada por fungos é uma doença contagiosa. O hamster apresenta falhas na pelagem, que formam buracos circulares onde a pele fica seca e coberta de crosta, que o hamster costuma coçar.
    O hamster deve ser isolado de outros hamsters e quaisquer outros animais, e deve-se procurar tratamento veterinário imediatamente.
  • PARALISIA - As rodas para os hamsters ficarem correndo não é um brinquedo. É um acessório essencial, pois se o seu hamster ficar sem se exercitar, alguns membros podem começar a ficar paralisados.
  • PNEUMONIA - É um estágio mais avançado do resfriado. Procure um veterinário e este lhe indicará o melhor antibiótico e mucolítico para dissolver as secreções pulmonar.
  • PROBLEMAS NO OLHOS - Ocasionalmente um hamster pode ficar com os olhos "grudados", ou seja as pálpebras parecem estar coladas uma na outra.

    As causas podem ser diversas, como idade avançada, alergia, correntes de ar, ou pode ser um sintoma de resfriado. O olho fechado deve ser limpo com um pequeno pedaço de algodão molhado em água morna. Isto geralmente é suficiente para abrir o olho, mas se não der certo, tente separar as pálpebras suavemente.

    Se um hamster tem repetidamente problemas com olhos "grudados" ou lacrimejantes, ou os olhos parecem estar turvos o hamster pode estar com uma infecção nos olhos. Embora raro, hamsters podem desenvolver catarata e o sintoma é um olho turvo. Apesar da a catarata não poder ser tratada, é bom confirmar com um veterinário, já que o sintoma de uma infecção ocular é muito parecido.

    Pode também ocorrer de um hamster perder um olho devido a um acidente ou doença, ou a visão ir desaparecendo devido a uma deformidade genética. A perda de um olho ou a cegueira não afetam muito os hamsters, pois a sua visão é muito pobre e eles dependem principalmente do olfato e da audição.
  • RESFRIADOS - Causado pela mudança repentina do clima. O nariz começa a escorrer e pode até espirrar. Os olhos também mudam de tonalidade parecem estar chorando. Coloque-o em um lugar mais quente (não muito quente) e espere um pouco para ver se melhora, porque ele pode ter problemas com a respiração. Se nao houver sinais de melhora, procure um profissional, antes que ele pegue uma pneumonia.
  • SANGUE NA URINA - Existem muitas causas que podem fazer com que a urina do hamster saia misturado com sangue. O problema pode ser nos órgãos urinários...nesse caso, pode se tratar de cálculo renal ou na bexiga, infecção ou até mesmo um tumor. Nas fêmeas, fora isso, pode ser também algum problema nos órgãos reprodutivos, tais como feto retido ou tumores. Se o seu hamster está com este sintoma leve-o o mais rápido possível em um especialista.
  • SARNAS - Se você perceber que seu hamster fica muito tempo se coçando e começa a perder pêlo na parte do bumbum e barriga, então podem ser os primeiros sinais de sarna. O tratamento não é difícil. Você pode ajudar no combate, colocando tabletes de levedura despedaçados na comida do hamster. Mas esses tabletes são apenas para ajudar no combate. O ideal é levá-lo a um veterinário especializado em animais de pequeno porte e adquirir um remédio para passar nos lugares atacados pela sarna. Nos hamsters mais idosos, isso ocorre com mais frequência e por isso, a qualquer sinal de sarna, procure os conselhos de um profissional.
  • TUMORES - Tumores e Câncer usualmente ocorrem em hamsters idosos e são mais comuns em fêmeas do que em machos. Tumores internos como aqueles que envolvem órgãos internos podem ser difíceis de tratar, mas muitos tumores externos podem ser removidos cirurgicamente com sucesso.
    Um hamster sofrendo de tumor pode desenvolver um caroço duro que pode aumentar de tamanho rapidamente.
    É difícil distinguir um tumor de um abscesso. Um tumor às vezes pode ser acompanhado de perda de pêlo, letargia, constipação ou diarréia. Na descoberta de qualquer caroço deve-se procurar tratamento veterinário imediatamente, já que o diagnóstico nos primeiros estágios da doença aumentam as chances de sucesso de uma cirurgia.
    Por causa do pequeno tamanho dos hamsters, a cirurgia é sempre um risco, principalmente no que diz respeito à anestesia. Mas muitos hamsters idosos já foram bem sucedidos ao passar por esse experiência.
  • WET TAIL OU RABO MOLHADO - Esta doença é muitas vezes confundido com a diarréia, e é aí que mora o perigo, pois a forma de tratamento é diferente. Os sintomas são bem parecidos com a diarréia e o cocozinho é esbranquiçado. É necessário tratar com antibióticos para combater as bactérias do intestino, causadora da doença. Consulte um veterinário rapidamente, pois essa doença pode levar o hamster à morte em apenas 2 dias.

Falsas doenças:
  • HIBERNAÇÃO - Hamsters Sírios podem hibernar quando há uma mudança súbita na temperatura ambiente deles. Um hamster hibernando pode parecer duro e frio com pequena evidência de respiração, porém os bigodes podem ser vistos crispados em um hamster hibernando. Porque hamsters não fazem 'planos' para hibernar eles devem ser despertados para evitar desidratação e fome. Um hamster hibernando deve ser esquentado com suavidade até ficar ativo. Bastante comida e água devem estar disponíveis.
  • MANCHA NO QUADRIL - Esta não é uma doença mas é conhecida por causar aos donos de hamster um pouco de preocupação quando notam isso. O hamster Sírio tem uma mancha em cada quadril, estas são glândulas de odor e são perfeitamente normais. Eles podem parecer pegajosos de vez em quando.
Outros Problemas:
  • BOCHECHAS OBSTRUÍDAS - O hamster usa suas bochechas como bolsa para transportat comida e material para ninho. Ocasionalmente um item pode ficar preso na parede interna da bolsa. Isso geralmente ocorre com pedaços de pano e algodão ou alimentos pegajosos. Objetos ou alimentos pontudos podem ferir a parede interna da bolsa e ficar emperrados. Se o hamster não conseguir removê-los, pode-se formar um abscesso.
    Se o hamster não consegue esvaziar suas bochechas e elas aparentam estar permanentemente cheias, deve-se procurar o veterinário. Na maioria das vezes, água morna injetada nas bochechas resolve o problema. Do contrário o veterinário pode ter que virar a bochecha do avesso para remover o item entalado. Tratamento antibiótico pode ser necessário se a bochecha infeccionar. Uma vez tratado, a recuperação completa do hamster ocorre dentro de alguns dias.
  • CONSTIPAÇÃO - Normalmente ocorre devido à falta de água, bloqueio estomacal, ou consumo excessivo de comida "seca". Os sintomas da constipação são ausência (ou quantidade reduzida) de fezes na gaiola. Quando presentes, as fezes podem mostrar-se pequenas e endurecidas. O hamster também pode ser visto apresentando dificuldade em evacuar ou andando "agachado", demonstrando dor. Outros sintomas podem incluir perda de apetite e umidade ao redor do ânus.
    Se o hamster tem constipação, certifique-se de que água esteja disponível e ofereça frutas e vegetais. Uma gota de óleo vegetal pode ajudar a aliviar a constipação. Se o hamster não apresentar melhora no dia seguinte, é melhor levá-lo ao veterinário, que poderá resolver o problema com medicamentos. Uma vez tratado, o hamster deve recuperar-se em poucos dias.
  • DENTES - Hamsters são roedores e portanto seus dentes estão em constante crescimento. Isso significa que o hamster precisa estar sempre "gastando" seus dentes, para que não fiquem grandes demais. Eles "gastam" os dentes roendo coisas duras. A maioria deles prefere roer as grades da gaiola, mas pode-se oferecer acessórios de madeira exclusivos para este fim, que são vendidos em Pet Shops. Biscoitos para cães (com sabor de cálcio ou vegetais) também são uma opção.
    Se um hamster não tem o que roer, seus dentes podem continuar crescendo até perfurar sua boca ou mandíbula.
    Os hamsters são uns dos poucos animais que já nascem com a dentição totalmente formada. Uma má formação dos dentes pode ter origem congênita, e os indivíduos de uma família afetada por esse problema não devem procriar.
    Ocasionalmente, um hamster pode quebrar um dente. Quando isso acontece, o dente na posição oposta começa a crescer por falta de atrito. Pelo mesmo motivo, um dente pode crescer em excesso se o dente oposto estiver curvo ou torto. Isso ocorre com mais frequência com hamsters idosos. Cheque seus dentes regularmente, para se certificar de que eles estejam crescendo de forma correta. Para fazer isso, basta segurar seu hamster e puxar gentilmente a pele da nuca do hamster para trás. Essa manobra irá forçar o hamster a dar um "sorriso", revelando seus dentes.
    Se o dente do hamster cresceu em excesso, ele pode ser aparado com um alicate especial. É preciso bastante cuidado para realizar a tarefa, por isso, é sempre aconselhável que os dentes de seu hamster sejam aparados pelo veterinário.
    Alguns hamsters, conforme envelhecem, podem ter sérios problemas dentários. Há casos em que os dentes vivem quebrando. Hamsters idosos que têm dificuldade de comer por causa de seus dentes podem ser alimentados com comidas macias, como pão, ovo mexido (sem gordura, sal ou temperos), mingau de aveia (sem açúcar) e ração de hamster amolecida com água ou leite.
    Estima-se que os dentes do hamster têm mais tendência a quebrar se sua dieta é baixa em cálcio. Biscoitos para cães (evite os de sabor de carne) são uma boa fonte de cálcio, além de auxiliar no desgaste dos dentes. Outras boas fontes de cálcio são queijo e leite.
    Cáries estão se tornando mais comuns em hamsters, provavelmente devido à crescente oferta de guloseimas para roedores, que levam ingredientes doces em sua composição, como mel, por exemplo. Os sintomas da cárie incluem dificuldade para comer, salivação e inchaço na face. Normalmente o tratamento consiste na extração do dente, sob anestesia geral.
  • FRATURAS - Ocasionalmente um hamster pode quebrar um osso ou sua cauda devido a uma queda, mesmo estando na gaiola. Freqüentemente o acidente ocorre durante a noite e não é testemunhado, mas na manhã seguinte pode-se ver o hamster mancando ou com a cauda dobrada.
    Se o hamster realmente caiu e se machucou, ele pode também estar em choque. Nesse caso, será preciso tratamento imediato. Infelizmente, por causa do seu tamanho pequeno, não é possível engessar o osso quebrado do hamster (mesmo porque ele mastigaria o gesso até arrancá-lo). Então o osso é deixado para que se cure naturalmente.
    É aconselhável que o exercício físico seja reduzido ao máximo durante o período de recuperação, por isso deve-se retirar a roda da gaiola. Quando possível, pode-se colocar o hamster em uma gaiola tipo aquário, para impedi-lo de escalar as grades.
    Pão molhado em leite ou biscoitos de cachorro (no sabor cálcio ou vegetais) podem auxiliar na calcificação dos ossos.
    Às vezes, um osso quebrado pode resultar em uma fratura exposta. Nesse caso deve-se levar o hamster ao veterinário, pois ele pode precisar tomar antibióticos para prevenir uma infecção. Em alguns desses casos o veterinário pode considerar necessário dar pontos e/ou recolocar o osso no lugar.

    Embora a fratura leve de 1 a 2 semana para sarar, o hamster pode ficar ligeiramente manco ou curvado, e sua cauda dobrada. Não é preciso se preocupar, pois isso não é motivo de desconforto para o hamster, que logo estará adaptado.
  • FUNGOS - Os fungos se desenvolvem na área da gaiola onde o hamster costuma urinar, e podem ser identificados por uma mancha branca e/ou preta que aparece no lugar. Eles crescem nos restos de urina e liberam esporos que então afetam o hamster.
    Uma vez afetado pelos esporos de fungo, o hamster pode tornar-se letárgico e apresentar diversos sintomas, como dificuldade em respirar, coceira, inflamação cutânea e diarréia crônica. Hamsters que sofrem de infecção urinária correm mais risco de desenvolver a doença.
    A prevenção é melhor do que a cura. O uso de desinfetantes próprios para gaiolas, que contenham agentes antifúngicos, ajuda a prevenir o aparecimento de fungos.
    Os fungos também podem se desenvolver em vegetais apodrecidos. Por isso assegure-se de que todos os vegetais estocados ou escondidos sejam retirados da gaiola periodicamente.
    Deve-se procurar tratamento veterinário imediatamente, uma vez que é preciso medicar o hamster com antibióticos e medicamentos antifúngicos. O fungo pode ser fatal para o hamster. Por isso, quanto mais cedo começar o tratamento, melhores são as chances de recuperação. Como os esporos de fungo são transmitidos pelo ar, outros hamsters também devem receber tratamento.

    Atenção!

    Ao contrário do que muita gente pensa, o hamster, diferentemente do rato urbano, não transmite nenhuma doença aos seres humanos. Não há perigo de se contrair carrapatos, sarna e nem mesmo qualquer tipo de enfermidade ou contaminação por meio de sua urina ou suas fezes.
    LEPTOSPIROSE
    Apesar da leptospirose ser normalmente veiculada por roedores, esta doença não é comum em hamsters. O hamster só adquire essa doença em casos raríssimos e ao contrário dos outros roedores, não adquire resistência. Isso significa que um rato ou um camundongo pode ficar a vida toda transmitindo leptospirose sem apresentar sintomas enquanto o hamster geralmente morre rapidamente nos raríssimos casos em que adquire a doença. Evite que seu animal tenha contato com roedores silvestres.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Antílope-saiga (Saiga tatarica)

ESPÉCIE: Antílope-saiga (Saiga tatarica) - Linnaeus, 1766 [CR].

SUBESPÉCIES: 02.
  • Antilope-saiga (Saiga tatarica tatarica).
  • Antilope-saiga (Saiga tatarica mongolica).
              O Antilope-saiga (Saiga tatarica) é uma espécie de antílope criticamente ameaçada; que originalmente habitavam a vasta área do estepe da Eurásia zona do sopé doCárpatos e Cáucaso em Dzungaria e Mongólia. Eles também viveu em América do Nortedurante o Pleistoceno. Hoje, a subespécie nominal (Saiga tatarica tatarica) só é encontrado em um local da Rússia (estepes da região noroeste Precaspian) e três áreas no Cazaquistão (as populações Betpak-dala Ural, Ustiurte). A proporção da população Ustiurt migra para o sul parao Uzbequistão e, ocasionalmente, Turcomenistão no inverno. É extinto na China e no sudoeste da Mongólia. 
A subespécie Mongólia (Saiga tatarica mongolica) só é encontrado na Mongólia ocidental.

Características físicas
              O saiga normalmente tem entre 60 e 80 centímetros de altura, no ombro e pesa entre 36 e 63 kg. Os machos com chifres são maiores que as fêmeas observados. O tempo de vida pode variar de 6 a 10 anos. A Saiga é reconhecível por ser um antílope de grandes dimensões, a estrutura do nariz flexível extremamente incomum, uma tromba.

Habitat
              Saigas formam grandes rebanhos que pastam em semidesérticas estepes, alimenta-se de várias espécies de plantas, incluindo alguns que são tóxicos para outros animais. Eles podem cobrir distâncias consideráveis ​​e nadar em rios, mas evitam áreas íngremes ou acidentado. A época de acasalamento começa em novembro, quando os machos lutam pela posse das fêmeas. 

              O vencedor leva um rebanho de cinco a 50 fêmeas. Na primavera, as mães dão à luz a dois (em dois terços dos casos) ou um único bezerro.

Distribuição Geográfica
              Durante a Idade do Gelo, o Saiga variou entre as Ilhas Britânicas , através da Ásia Central e do Estreito de Bering, no Alasca e Yukon. Com a idade clássica foram, aparentemente, considerado um animal característico da Cítia, a julgar pelo historiadorEstrabão descrição é de um animal chamado de "Kolos" que era "entre o cervo e carneiro em tamanho" e era (é compreensível mas erradamente) acredita-se beber através de seu nariz. No início do século 18, ainda foi distribuído a partir das margens do Mar Negro, no sopé das montanhas dos Cárpatos, e no extremo norte do Cáucaso em Dzungaria e Mongólia.

              Depois de um rápido declínio eles eram quase completamente exterminada em 1920, mas eles foram capazes de se recuperar. Em 1950, dois milhões deles foram encontradas nas estepes da URSS. Sua população caiu drasticamente após o colapso da URSS devido à caça descontrolada e demanda de chifres na medicina chinesa. Em determinado momento, alguns grupos de conservação, como o World Wildlife Fund, incentivou a caça desta espécie, como o seu chifre foi apresentado como uma alternativa ao de um rinoceronte.

              Hoje, as populações mais uma vez diminuiu enormemente - tanto quanto 95% em 15 anos, - e o Saiga é classificada como criticamente ameaçada pela IUCN. O número total estimado de 50.000 Saigas sobrevivem hoje em Kalmykia, três áreas do Cazaquistão e em duas áreas isoladas da Mongólia. Outra pequena população na região pré-Caspian da Rússia continua sob ameaça extrema.

              Cherny zemli Reserva Natural foi criado em russo Kalmykia República na década de 1990 para proteger a população local Saiga. O presidente da Kalmykia Kirsan Ilyumzhinovanunciou o ano 2010 como o Ano da Saiga em Kalmykia. No Cazaquistão, o número de Saiga foi encontrado recentemente estar a aumentar, de cerca de 21 mil no início deste milênio, para cerca de 81.000 em janeiro de 2010. No entanto, em maio de 2010, um número estimado de 12.000 da população 26.000 Saiga no região dos Urais do Cazaquistão foram encontrados mortos. Embora as mortes estão atualmente a ser atribuída a pasteurelose, uma doença infecciosa que atinge os pulmões e intestinos, a causa subjacente continua a ser identificada.

              No Cazaquistão em novembro de 2010 reafirmou a proibição da caça aos antílopes-saiga, e estendeu esta proibição até 2021, como a nação da Ásia Central visa salvar as espécies ameaçadas de extinção.

              O Antílope-saiga-da-Mongólia (Saiga tatarica mongolica) é encontrado em uma pequena área na Mongólia ocidental em torno da Sharga e Mankhan Reservas Naturais.

              Atualmente, apenas o Zoo de Moscou e Askania-Nova mantem Saigas. Colônia Jardim Zoológico e Zoo de San Diego tiveram no passado. Pleistoceno parque no norte da Sibéria planeja introduzir a espécie.

Conservação
Aliança de Conservação Saiga foi iniciado no início de 1990 como uma rede informal de pesquisadores e ambientalistas para estudar e proteger as criticamente ameaçadas antílope Saiga. A SCA foi inaugurado oficialmente em setembro de 2006, e em novembro de 2006, foi concedido o estatuto de Parceiro Candidato pela Wildlife Conservation Network. SCA também publica um boletim bi-anual com as últimas atualizações do campo e dos países alcance.
              A organização Rewilding Europa tem planos para reintroduzir saiga para a Europa.
              Entre os seguidores de medicina tradicional chinesa, chifres Saiga pode ser vendido por até US$150,00 (veja: Wild Russia ).

              Sob os auspícios da Convenção sobre Espécies Migratórias de Animais Selvagens (CMS), também conhecido como a Convenção de Bonado Memorando de Entendimento (MoU) Quanto Conservação, Restauração e Uso Sustentável do antílope Saiga foi concluído e entrou em vigor a 24 de setembro de 2006. Sendo um dos colapsos mais rápidos da população de grandes mamíferos recentemente observados, o Memorando de Entendimento tem por objetivo reduzir os níveis de exploração atual e restaurar o status populacional desses nômades das estepes da Ásia Central.

Fotos: 22.

Observação: As fotos seguintes consiste nas duas subespécies do Saiga, que são:
             O Antílope-saiga-da-Eurasia (Saiga tatarica tatarica), de coloração mais amarelada, menor, e mais populoso.


             O Antílope-saiga-da-Mongólia (Saiga tatarica mongolica), de coloração mais esbranquiçada, de pelo mais denso, maior e menos populoso, que só é encontrado na Mongólia ocidental.





















Celecanto, o peixe conhecido como fóssil vivo

Celacanto é o nome dado à peixes pertencentes ao grupo dos Sarcopterígios, parentes de várias espécies que foram extintas no período devoniano, compreendido entre 416 milhões e 359 milhões de anos atrás.
Fóssil vivo
Reprodução/Divemag
O animal saiu da lista de animais extintos em meados de 1930, quando um celacanto foi descoberto no litoral da África do Sul e passou a receber o apelido de “fóssil vivo”. Atualmente, pesquisas apontam que as únicas duas espécies vivas destes animais são a ‘Latimeria chalumnae’ e ‘Latimeria menadoensis’, encontradas no Oceano Índico.
A designação do nome ‘fóssil vivo’ nestas espécies foi dada por fósseis destes animais terem sido encontrados muito antes da descoberta de um espécime vivo. Sua característica mais importante é a presença de barbatanas pares (peitorais e pélvicas). Suas bases são pedúnculos musculados que se assemelham aos membros dos vertebrados terrestres e se movem da mesma maneira. São os únicos representantes vivos da ordem Coelacanthiformes.
Fóssil vivo
Getty images

Tatu-Bola

Mesmo sendo o mascote brasileiro, nós mesmos não sabemos a história deste animal, e ele ainda continua sendo uma espécie desconhecida para nós.
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Cingulata
Família: Dasypodidae
Espécie: Tolypeutes tricinctus, (Linnaeus, 1758)
tatu-bola, também conhecido como tatu-apara, bola, bolinha, tranquinha ou tatu-bola-do-nordeste, é amenor e menos conhecida espécie de tatu do Brasil. De todas as espécies de tatu do país, é a única endêmica (que ocorre só nesse local).
Possui distribuição geográfica muito restrita, ocorrendo somente na Caatinga e no Cerrado. A espécie já foi registrada em 12 estados brasileiros diferentes - Bahia, Ceará, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Piauí, Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, Tocantins, Paraíba e Rio Grande do Norte.
Esse animal, de aproximadamente 50 cm e 1,2 kg, apresenta como uma das principais características a capacidade de se fechar na forma de uma bola ao se sentir ameaçado, o que protege as partes moles de seu corpo contra o ataque de predadores. Essa capacidade foi o que deu origem ao seu nome popular. Distingue-se também pela presença de cinco unhas nas patas anteriores, principal diferença entre Tolypeutes tricinctus e a outra espécie do mesmo gênero, a T. matacus.
Uma das principais características do tatu-bola é a sua capacidade de se enrolar como uma bola para se defender de predadores
Uma das principais características do tatu-bola é a sua capacidade de se enrolar como uma bola para se defender de predadores
Durante o período de acasalamento, uma mesma fêmea é vista acompanhada por mais de um macho. As fêmeas geram um ou, menos frequentemente, dois filhotes por ninhada, que nascem completamente formados.
O tatu-bola possui hábitos noturnos e se alimenta principalmente de formigas e cupins, consumindo também grande quantidade de areia, cascas e raízes junto ao alimento. O tatu-bola não escava buraco e utiliza como esconderijo tocas abandonadas. Por utilizar como principal estratégia de defesa a fuga em busca de tocas abandonadas e o enrolamento sobre si, torna-se mais vulnerável ao ataque de predadores e à caça humana.
Atualmente, a espécie é considerada como Ameaçada pela Lista de Espécies da Fauna Brasileira Ameaçadas de Extinção, do Ministério do Meio Ambiente, estando Criticamente Ameaçada no estado de Minas Gerais e Vulnerável no Pará. Está enquadrada como Vulnerável pela Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da União Internacional para a Conservação da Natureza (2007) e pelo Livro Vermelho da Fauna Ameaçada de Extinção, da Biodiversitas (2008). Corre alto risco de extinção em médio prazo.
perda e a fragmentação do habitat, além da caça, são as principais ameaças à espécie. Suas populações foram extensamente dizimadas no passado, principalmente devido à caça humana de subsistência.
Com a intenção de divulgar informações sobre a espécie e chamar a atenção da população e dos governantes para a necessidade de conservar a espécie e a Caatinga, a organização não governamental Associação da Caatinga lançou, em 2011, uma campanha para que ela se tornasse mascote da Copa do Mundo de 2014. A campanha atingiu o seu objetivo e o tatu-bola foi eleito como mascote em 2012, ganhando o nome de Fuleco, que significa a junção das palavras futebol e ecologia.
A Associação busca obter a mobilização da Federação Internacional de Futebol (FIFA), dos patrocinadores, participantes e torcedores da Copa do Mundo de 2014 para essa questão ambiental, contribuindo para a redução do risco de ameaça de extinção da espécie.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Alguns dos animais mais Caros do mundo!!!

 2- Jabari Dog®

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- Um cachorrinho híbrido com apenas um parente conhecido por enquanto: o White Terrier. Criado em2009, tomou o título de mais caro do mundo de outro cão que você verá dentro do post.
- Esse cachorro pode chegar a ter de 5.5kg a 7,5kg, o peso de um cachorro de pequeno porte como um Fox Paulistinha, por exemplo.
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- Ele tem a coloração branca ou caramelo, apesar de que pode haver variações para mais escuro em alguns dos casos.
- O Jabari, como o Ashera cat, é também um animal hipoalergênico e feito para donos que tem alergia a cães.
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3- Lavender Albino Ball Python

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- A Píton é a cobra mais popular por aí, e essa é a mais rara e cara delas. Foi vista pela primeira vez em2003 e chamou atenção por suas marcas serem cor de lavanda, e não brancas como uma cobra albina deveria ser.
- Ela não é para iniciantes: chegam a até 6m, precisam de muito espaço e necessitam ser alimentadas regularmente, senão podem se tornar…. imprevisíveis.
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- Em cativeiro, essa cobra pode chegar a viver a até 30 anos. Isso é mais que o dobro da espectativa de vida de um flanelinha, por exemplo.
- Essa garotinha tem os olhos com a cor vermelho-rubí muito diferenciada e impossível de se confundir.
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4- Cão de Crista Chinês
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Tinha dois títulos: Cachorro mais caro e cachorro mais feio do mundo. Agora só tem um. Ele só não é mais caro que o Jabari, depois que ele foi criado por manipulação de gene em 2009.
- Chega a 33cm de altura e 5,5kg de peso. E por causa de sua pelagem praticamente inexistente, não podem ficar expostos ao sol por um longo período. Ou podem, porque mais feio que isso não dá pra ficar.
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- Algumas de suas características listadas por socialites: Simpático, esguio, de ossatura refinada. E algumas listadas por minha pessoa: Horrível, causa repulsa, de topete feioso.
- Nos EUA existe o “Campeonato do Cachorro Mais Feio do Mundo“, e essa raça ganhou todas as edições desde que o torneio foi criado.
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Como ele fica depois de velho, cego e com problemas dentários.

5- Aruanã Platina

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- Esse raríssimo peixe tem 40cm e é muito difícil de se ver por aí. Ele também é carnívoro e só se dá bem com peixes semi-agressivos e que sejam mais ou menos de seu tamanho. Isso porque ele come um ratinho em uma bocada.
- Se você achar ele bonito e quiser ter um, existe uma opção mais barata chamada “Aruanã Prateado“: uma espécie de Aruanã mais comum e fácil de se achar.
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- A razão pela qual ele é tão cobiçado é porque ele é virtualmente branco, ou seja, não tem nenhuma outra cor no seu corpo que não seja branca. No Japão esse peixe é considerado um amuleto da sorte.
- Alguns peixes dessa espécie pode apresentar algum problema no olho por causa da vida de cativeiro e do modo que se alimentam. Mas os criadores estão dispostos a gastar fortunas em cirurgias corretivasnos seus pequenos animais aquáticos.
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6- Cabra-loura
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Esse tem um porém: só chega a esse preço exorbitante em alguns casos, pois ele é usado em “rinhas” de insetos. O mais caro deles foi um Cabra-loura vendido no Japão por 10 milhões de yen (cerca de 89 mil dólares): tinha quase 8cm e era extremamente violento. Óbviamente deve ter sido usado pra massacrar alguns insetos.
- Esse inseto chifrudo chega a ter 7,5cm e vive apenas 1 mês. O que faz pensar: porque alguém pagaria tanto por algo que vai morrer em pouco tempo? Eu respondo: esse bichinho briga muito.
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- Ele é natural da Europa e é relativamente comum por lá. Por isso o preço dele é tão alto só no Japão.
- O besouro Cabra-loura só consegue voar por meio minuto por causa do seu pesado chifre que lembra o de um veado. Nos EUA ele é chamado de Giant Stag Beetle (Besouro-veado).
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