Fofonetes

domingo, 28 de dezembro de 2014

Cobra urutu cruzeiro

 Urutu Cruzeiro: uma das cobras mais venenosas do Brasil
Principais características

- A Bothrops Alternus, popularmente conhecida como urutu cruzeiro, é uma cobra muito venenosa. Seu veneno é um dos mais tóxicos entre todas as cobras encontradas em território brasileiro.

- Possui as presas vasadas por canais, utilizados para inocular o veneno, que é produzido pelas glândulas.
  
- A cobra urutu cruzeiro vive, em média, vinte anos.

- Seu período de atividade é crepuscular (no final da tarde) e a noite.

- Uma cobra adulta desta espécie possui de 1,10 a 1,60 metros de comprimento.

- É uma cobra agressiva quando se sente ameaçada. Possui o bote muito rápido, dificultando assim a fuga de sua presa.

- Possui a pele com a presença de três cores: castanho-escuro, castanho-claro e bege. O castanho-claro é a cor de fundo da pele, possuindo desenhos em castanho-escuro em formato de letra “U”.

Alimentação

- A urutu cruzeiro se alimenta basicamente de lagartos, aves, ratos, preás, camundongos e outros mamíferos de pequeno porte.

Habitat

- A cobra urutu cruzeiro vive em áreas de matas, campos e brejos nas regiões sul, centro-oeste e sudeste do Brasil. É encontrada também em regiões de campos da Argentina e Paraguai.


Reprodução

- A fêmea dá a luz de 10 a 18 filhotes, geralmente na época do verão.

Curiosidades
- O nome desta cobra é devido ao fato de possuir um desenho semelhante a uma cruz na parte superior de sua cabeça.

- Como esta cobra tem hábitos crepusculares e noturnos, sua visão é pouco desenvolvida.

Classificação científica

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Ordem: Squamata
Subordem: Serpentes
Família: Viperidae
Gênero: Bothrops
Espécie: B. alternus

domingo, 21 de dezembro de 2014

Garça-branca-grande



 Características

 Mede cerca de 90 centímetros. Seu corpo é completamente branco. É facilmente identificada pelas longas pernas e pescoço, característica dos membros da família. O bico é longo e amarelado, e as pernas e dedos pretos. Apresenta enormes egretas (penas especiais que se formam no período reprodutivo). A íris é amarela.
Muitas pessoas pensam que a garça-branca-pequena (Egretta thula) é o filhote da garça-branca-grande, porém trata-se de uma espécie à parte, que difere da última por apresentar a ponta do bico e as pernas escuras, enquanto a base do bico e os pés são amarelados, sendo também menor. 

Alimentação

Alimenta-se principalmente de peixes, mas já foi vista comendo quase tudo o que possa caber em seu bico. Pode consumir pequenos roedores, anfíbios, répteis, insetos e até lixo. Em pesqueiros aproxima-se muito dos pescadores para pegar pequenos peixes por eles dispensados, chegando a comer na mão. É muito inteligente e pode usar pedaços de pão como isca para atrair os peixes dos quais se alimenta. Engole às vezes cobras e preás. Aproxima-se sorrateiramente com o corpo abaixado e o pescoço recolhido e bica seu alimento, esticando seu longo pescoço. Há relatos de pessoas que afirmam que atacam ninhos de pequenas aves em áreas de mangue, onde costumam se alimentar.

 

Reprodução

Na época da reprodução os indivíduos de ambos os sexos apresentam longas penas no dorso chamadas egretas. Estas egretas foram por muito tempo moda como adorno de chapéus e roupas na Europa e a demanda pelas penas levou centenas de milhares de garças à morte justamente em seu período reprodutivo. Felizmente é uma prática quase inexistente hoje em dia e a população desta garça é bem numerosa. Constrói o ninho, grande e feito de gravetos, em ninhais que podem ter milhares de indivíduos de várias espécies de aves aquáticas.

Hábitos

Vive em grupos de vários animais à beira de rios, lagos e banhados. É migratória, realizando pequenos deslocamentos locais ou mesmo se deslocando para além dos Andes durante os períodos de enchentes anuais.

Ninho de garça-branca-grande
Casal de garça-branca-grande



Filhote de graça-branca-grande